sábado, 22 de outubro de 2016

QUE FALTA FAZ MACHADO NA BANCADA SERGIPANA

Reuniram-se, em Brasília, deputados e senadores de Sergipe para tratar das emendas, aquele dinheiro que destinam para o estado, municípios e instituições. No tempo em que o ex-deputado Machado era o coordenador da bancada, as coisas corriam tranquilamente, havia sensatez, e o interesse público ficava em primeiro lugar. O senador Valadares substituiu Machado na coordenação, e tudo corria muito bem até que o senador, nos últimos meses, passou por um estranho processo de sectarização eleitoreira. 

Discutia-se sobre emendas de bancada para o Hospital do Câncer, a UFS,  a Prefeitura de Aracaju e a Codevasf, entre outros. Valadares insistia em privilegiar a Codevasf, e isso gerou um sério atrito com o deputado Jony Marcos,  e críticas fortes do deputado Mitidieri.  

O deputado Jony foi impedido de mudar o voto inicial para garantir verbas para a UFS e o Hospital. Depois que a reunião terminou chegou o deputado André Moura, e na Ata elaborada houve uma mudança de votos, o Hospital do Câncer ficou de fora, e também a UFS, para decepção do reitor Angelo Antonioni, depois de pedir encarecidamente que Valadares assegurasse recursos para a UFS. 

Dessa verba dependia a manutenção do Campus do Sertão em Glória. O senador e os que por ele foram convencidos, preferiram destinar 100 milhões para a Codevasf. Naquela empresa Valadares colocou na presidência a sua chefe de gabinete no Senado e nomeou o irmão da sua mulher para ficar junto da presidente, além de outros parentes e cabos eleitorais.

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