Reuniram-se, em Brasília, deputados e
senadores de Sergipe para tratar das emendas, aquele dinheiro que destinam para
o estado, municípios e instituições. No tempo em que o ex-deputado Machado era
o coordenador da bancada, as coisas corriam tranquilamente, havia sensatez, e o
interesse público ficava em primeiro lugar. O senador Valadares substituiu
Machado na coordenação, e tudo corria muito bem até que o senador, nos últimos
meses, passou por um estranho processo de sectarização eleitoreira.
Discutia-se
sobre emendas de bancada para o Hospital do Câncer, a UFS, a Prefeitura de Aracaju e a Codevasf, entre
outros. Valadares insistia em privilegiar a Codevasf, e isso gerou um sério
atrito com o deputado Jony Marcos, e
críticas fortes do deputado Mitidieri.
O deputado Jony foi impedido de mudar o voto inicial para garantir
verbas para a UFS e o Hospital. Depois que a reunião terminou chegou o deputado
André Moura, e na Ata elaborada houve uma mudança de votos, o Hospital do
Câncer ficou de fora, e também a UFS, para decepção do reitor Angelo Antonioni,
depois de pedir encarecidamente que Valadares assegurasse recursos para a UFS.
Dessa verba dependia a manutenção do Campus do Sertão em Glória. O senador e os
que por ele foram convencidos, preferiram destinar 100 milhões para a Codevasf.
Naquela empresa Valadares colocou na presidência a sua chefe de gabinete no
Senado e nomeou o irmão da sua mulher para ficar junto da presidente, além de
outros parentes e cabos eleitorais.
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