O procurador Sérgio Monte Alegre é aquele que
desafiou a exatidão da ciência dos números e subverteu a aritmética. Ele já é
fruto de uma outra subversão que permitiu a não concursados ocuparem cargos de
provimento efetivo e vitalício. Sérgio é um procurador inconcursado.
É
competente? Sem duvidas. Conhece o Direito? Tanto, que se houvesse participado
de qualquer concurso seria aprovado. O
procurador vez por outra revela, além de conhecimentos, também algumas
idiossincrasias, ou esquisitices, das quais a mais famosa foi o vasto parecer
no qual doutamente, sentenciava que uma pessoa só completa 70 anos depois de
doze meses, quando chega aos 71.
Com isso, ele pretendia espichar o prazo
limite para a aposentadoria compulsória então fixada em 70 anos. Tornou-se
motivo de chacota no mundo jurídico.
A
afronta aos números que arrepiaria desde um Pitágoras, a quem apenas sabe
somar, se junta o desprezo diante da exigência de isenção política no cargo que
abiscoitou e ocupa. Até os 75, ou ao apagar a septuagésima sexta velinha.
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