terça-feira, 13 de setembro de 2016

UMA NOTA RESPOSTADA CODEVASF



 UMA NOTA RESPOSTADA CODEVASF
Apropósito de comentário aqui feito sobre a atuação desastrosa da CODEVASF, o assessor de comunicação da estatal, Fernando Pires, enviou a nota que publicamos:
¨ A CODEVASF empresa criada no ano de 1974 ,tem prestado relevante papel  de fomento ao desenvolvimento regional nas bacias do São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim, uma extensão de 1, 09 milhão de km²( 13 % do território nacional) onde vivem 26 milhões de pessoas, ou 14, 05 % da população brasileira. Diferente do que foi afirmado em artigo publicado por esse respeitável veículo de comunicação no último dia 28 de agosto, a produtividade no projeto irrigado Betume praticamente dobroudesde a implantação do projeto pela CODEVASF nas décadas de 70 / 80, passando de 5 tons. de arroz por hectare, para uma média de 8 a 10  nos dias de hoje. Para a safra atual a perspectiva é aumento em até 20 % da área plantada, devendo alcançar, na próximamais de 4 100 há cultivados. Os perímetros Propriá, Cotinguiba – Pindoba e Betume,geram mais de 6 mil empregos diretos e indiretos e registram um valor bruto de produção de aproximadamente R$ 30 milhões  ano , cumprindo  sua função social de  estímulo ao desenvolvimento da agricultura familiar no baixo São Francisco sergipano..
Já o projeto Jacaré – Curitubatem hoje 700 famílias assentadas e produzindo em lotes irrigados com assistência técnica e extensão rural fornecida pelo INCRA. O perímetro está em plena operação numa área deaproximadamente 1, 5 hectare, com sistema de irrigação localizada, por gotejamento e microaspersão. Vale lembrar que a CODEVASF assumiu a gestão do projeto Jacaré – Curituba somente em 2006. Por quase uma década, de1997 a 2006  a implantação  era conduzida pelo  governo do  de Sergipe.
 As manchas desolo salinizadas.às quais o artigo se refere, são consequência de um sistema de irrigação praticado pelos produtores até 2006 ,antes pois, do projeto passar à responsabilidade da CODEVASF.
Em relação àadutora do Gualter , o sistema foi concluído e entregue à DESO, órgão do governo  de Sergipe, para operação. No entanto, foram detectados problemas durante a operação,e a alternativa  foi manter a operação do trecho até o povoado Curituba, que não foi afetado pelas falhas, enquanto Codevasf e Desosanam, juntas , o problema identificado no sistema, No que se refere aos sistemas de esgotamento, infelizmente a Codevasf esbarrou em empecilhos junto à administrações municipais, daí a paralização de algumas obras. Atualmente , estão em  execução em pareceria com a Deso os sistemas de esgotamento sanitário de Itabi, São Francisco,  e Pacatuba, e por execução direta o de Brejo Grande , este último com obras já finalizadas, restando apenas o fornecimento de energia elétrica para a sua conclusão.¨
NOTA DO ESCREVINHADOR: Compreende-se,é até mesmo louvável o esforço do jornalista Fernando Pires para isentar a Codevasf de erros,  até dourar a pílula da empresa onde trabalha , e com responsabilidade exerce o seu digno ofício.
O questionamento aqui feito a respeito das ações ou omissões da Codevasf,parece ter tido o mérito de suscitar um debate sobre uma empresa que tem sido disputada por políticos como se fosse uma das joias da coroa,  oferecidas  numa república que  resiste em se tornar  efetivamente republicana.
O panoramanão é exatamente o que foi traçado na nota que acima publicamos. Para não entrar em detalhes que oportunamente serão analisados caso a caso, o que se poderá de imediato indagar é se o montante enorme de recursos dispendidos pela CODEVASF, guardariam alguma relação proveitosa de custo beneficio,assimjustificando  a existência de uma estatal que, ao longo do tempo, consumiu um volume impressionante de recursos sem  reverter a decadência de uma região  onde  os índices de desenvolvimento humano são calamitosos.

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