terça-feira, 13 de setembro de 2016

O BANESE SERIA MESMO O BANCO DOS SERGIPANOS ?( 2 )



O BANESE SERIA MESMO O
BANCO DOS SERGIPANOS ?( 2 )
Comentamos, domingo último, sobre a situação avassaladoramente ruim das finanças estaduais,e a respeito de medidas que poderiam ser adotadas para superar, ou   amenizar a crise,  as agruras e sofrimentos , consequências daquilo que a sabedoria popular assim caracteriza : ¨Em casa onde falta o pão todos falam e ninguém tem razão ¨.  No caso, razão há, e de sobra, para que sejam adotadas medidas que venham a contrariar alguns, desde que reponham à mesa, o insubstituível pão. Razão têm, e de sobra,os que reclamam dos salários parcelados,  os que são levados ao desemprego pela  desmobilização das atividades econômicas, agravadas com a indigência dos cofres públicos.
É preciso que voltemos, no menor espaço de tempo, a uma situação de normalidade das contas públicas estaduais, e isso não será conseguido sem o aporte de recursos para estancar a sangria da previdência, para normalizar a folha de pagamentos, para que se viabilizem investimentospúblicos.  Dos cofres da União nada, ou quase nada sairá, porqueestão exauridos. E não se pode simplesmente esperar que a economia do país se restabeleça e revigore.A longo prazo estaremos todos mortos.
Devem ser desprezadoscertos pruridos, agora inexplicáveis e  anacrônicos, quando se trata de abordar questões como a desestatização de alguns setores, a venda de patrimônio público, que dizem  ¨pertencerem ao povo ¨, mas deles o povo mesmo nunca recebeu nenhum dividendo.
O BANESE épatrimônio  até razoável, mas, não fará falta a ninguém se for negociado por  expressiva quantia,  capaz de amenizar as agonias do presente.
Breve, o patrimônio material das instituições financeiras começará a ser desvalorizado aceleradamente, e em seu lugar crescerá o patrimônio imaterial, isto é, a tecnologia, o conhecimento. Hoje , quase ninguém mais usa cheques, dentro de 15 anos  quase ninguém mais irá às agencias. O BANESE não tem tecnologia de ponta, não tem know-how que o qualifique nesse novo mercado cada vez mais virtual, e sofisticadamente tecnológico. A hora de vendê-lo é agora, para o Banco do Brasil, o a Caixa Econômica, ou até parabancos privados,  criando-se um colchão de garantias de estabilidade para os seus servidores. No futuro próximo um aglomerado de agencias e outras instalações físicas valerá muito pouco. Valerá, tão somente, o preço médio fixado pelo mercado imobiliário. E então, mais uma vez recorrendo aojargão popular: ¨Nem o mel, nem a cabaça ¨.
 Sobre a DESO comentaremos no próximo domingo.

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