sábado, 2 de julho de 2016

UMA IMPENSÁVEL ALIANÇA JUNTANDO PMDB, PT, PC DO B



UMA IMPENSÁVEL  ALIANÇA                                                         
JUNTANDO PMDB, PT, PC DO B
Em face das circunstancias no plano nacional, seria impensável uma aliança  entre o PMDB, o PT e o PC do B. Mas Sergipe tem peculiaridades    que o diferenciam , e essa aliança, com o acréscimo de outros partidos também importantes,  que são aguardados,  já está feita para a eleição em Aracaju, tendo como cabeça de chapa o ex-prefeito Edvaldo Nogueira. Essa aliança que hoje seria  inimaginável,  em 2014 assegurou a Jackson uma retumbante vitória sobre o grupo que surgia como imbatível,  reunindo o DEM de João Alves, o PSDB, e uma multidão  de outras siglas menores . Todos juntos e tendo o controle absoluto da Assembléia Legislativa, não conseguiram  fazer governador o senador Eduardo Amorim, mas, frustraram a ambição do bem falante e muito falado Rogério, que, candidato a Senador, dizia que iria ocupar uma ¨ cadeira vazia ¨, e nessa cadeira, que era a de Maria do Carmo, o povo não o deixou sentar. Recorde-se que na ocasião, Rogério tão falante como impetuoso, e pouco afeito ao comportamento cavalheiresco, investiu pesado contra Eliane, a viúva de Déda .  Junto com a deputada Ana Lúcia,  fizeram o partido negar-lhe a candidatura ao Senado.
Parece que agora, no Partido dos Trabalhadores, entendeu-se  que não havia condições para uma disputa majoritária, e tudo se encaminhou para o entendimento com Edvaldo, sendo sugerido o nome de Eliane para vice, por tudo o que representa para Sergipe a memória de Marcelo Déda.
Jackson não costuma abandonar pelo caminho aliados políticos , por isso, sempre avaliou como possíveis as candidaturas de Edvaldo, e do deputado Valadares Filho, até que o Senador Valadares preferiu afastar-se do governo, todavia sem criar escancarados conflitos. Mas o simples gesto de desembarque  feito pelo PSB, com a entrega de numerosos cargos   no governo, sinalizou que  Valadares Filho sairia em busca de outras alianças.
Restou então, na disputa, o ex-prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira, e Jackson buscou uma saída partidária com Zezinho Sobral, seu Secretário de Saúde, que demonstrou competência e habilidade política no exercício do cargo, pesadamente problemático. Depois,   Jackson teria entendido que o PMDB não deveria apresentar candidato próprio em Aracaju, deixando aos demais integrantes do grupo a responsabilidade de compor uma chapa para entrar no  páreo que se afigura  disputado cabeça a cabeça.
Jackson , antes de formalizar a aliança, fez  uma só exigência,  e, sem a prévia e plena aceitação dela, não acoplaria o seu PMDB ao PC do B e PT na eleição aracajuana.
 Na campanha, seja na mídia ou nos comícios, não haverá críticas ao governo Temer, nem o discurso de que houve um golpe.  Assim, o PMDB sergipano não se sentirá desconfortável, como parte de uma coligação  em que os outros partidos  não hostilizarão  o presidente em exercício, um peemedebista.
 Teria havido ainda a recomendação para  que fosse preservado  de criticas o  candidato  Valadares Filho, uma precaução para eventuais alianças num quase certo segundo turno.
Basicamente, a campanha de Edvaldo  estará concentrada no discurso de confrontação entre a  sua administração na Prefeitura de Aracaju com a do seu adversário, o prefeito João Alves . Já antevendo o que acontecerá, João  intensificou nos últimos dias a divulgação nas mídias das suas obras na cidade, e acelera a inauguração do espaço de lazer na Treze de Julho, área de classe média e rica, onde  ele espera um desempenho entre bom e ótimo.

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