UMA IMPENSÁVEL ALIANÇA
JUNTANDO PMDB, PT, PC DO B
Em face das circunstancias no plano nacional, seria impensável
uma aliança entre o PMDB, o PT e o PC do
B. Mas Sergipe tem peculiaridades que o
diferenciam , e essa aliança, com o acréscimo de outros partidos também
importantes, que são aguardados, já está feita para a eleição em Aracaju, tendo
como cabeça de chapa o ex-prefeito Edvaldo Nogueira. Essa aliança que hoje
seria inimaginável, em 2014 assegurou a Jackson uma retumbante
vitória sobre o grupo que surgia como imbatível, reunindo o DEM de João Alves, o PSDB, e uma
multidão de outras siglas menores .
Todos juntos e tendo o controle absoluto da Assembléia Legislativa, não
conseguiram fazer governador o senador
Eduardo Amorim, mas, frustraram a ambição do bem falante e muito falado
Rogério, que, candidato a Senador, dizia que iria ocupar uma ¨ cadeira vazia ¨,
e nessa cadeira, que era a de Maria do Carmo, o povo não o deixou sentar.
Recorde-se que na ocasião, Rogério tão falante como impetuoso, e pouco afeito
ao comportamento cavalheiresco, investiu pesado contra Eliane, a viúva de Déda . Junto com a deputada Ana Lúcia, fizeram o partido negar-lhe a candidatura ao
Senado.
Parece que agora, no Partido dos Trabalhadores, entendeu-se que não havia condições para uma disputa
majoritária, e tudo se encaminhou para o entendimento com Edvaldo, sendo sugerido
o nome de Eliane para vice, por tudo o que representa para Sergipe a memória de
Marcelo Déda.
Jackson não costuma abandonar pelo caminho aliados políticos ,
por isso, sempre avaliou como possíveis as candidaturas de Edvaldo, e do
deputado Valadares Filho, até que o Senador Valadares preferiu afastar-se do
governo, todavia sem criar escancarados conflitos. Mas o simples gesto de
desembarque feito pelo PSB, com a
entrega de numerosos cargos no governo, sinalizou que Valadares Filho sairia em busca de outras
alianças.
Restou então, na disputa, o ex-prefeito de Aracaju Edvaldo
Nogueira, e Jackson buscou uma saída partidária com Zezinho Sobral, seu
Secretário de Saúde, que demonstrou competência e habilidade política no
exercício do cargo, pesadamente problemático. Depois, Jackson
teria entendido que o PMDB não deveria apresentar candidato próprio em Aracaju,
deixando aos demais integrantes do grupo a responsabilidade de compor uma chapa
para entrar no páreo que se afigura disputado cabeça a cabeça.
Jackson , antes de formalizar a aliança, fez uma só exigência, e, sem a prévia e plena aceitação dela, não acoplaria
o seu PMDB ao PC do B e PT na eleição aracajuana.
Na campanha, seja na
mídia ou nos comícios, não haverá críticas ao governo Temer, nem o discurso de
que houve um golpe. Assim, o PMDB sergipano
não se sentirá desconfortável, como parte de uma coligação em que os outros partidos não hostilizarão o presidente em exercício, um peemedebista.
Teria havido ainda a
recomendação para que fosse
preservado de criticas o candidato
Valadares Filho, uma precaução para eventuais alianças num quase certo
segundo turno.
Basicamente, a campanha de Edvaldo estará concentrada no discurso de
confrontação entre a sua administração
na Prefeitura de Aracaju com a do seu adversário, o prefeito João Alves . Já
antevendo o que acontecerá, João intensificou nos últimos dias a divulgação nas
mídias das suas obras na cidade, e acelera a inauguração do espaço de lazer na
Treze de Julho, área de classe média e rica, onde ele espera um desempenho entre bom e ótimo.
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