sexta-feira, 8 de julho de 2016

AS AGRURAS DE UM MUNICIPIO CASTIGADO



AS AGRURAS DE UM MUNICIPIO CASTIGADO
Canindé, embora sendo um dos mais atraentes cenários paisagísticos do país, parece castigado por outros fatores adversos. O primeiro foi a violência e o saque que lá se instalaram por um ex-prefeito, até que a justiça e o Ministério Público puseram termo aos desatinos. Com a fuga do ex-prefeito e a posse de Rosa Maria o clima melhorou, a civilidade voltou a existir no município e na Prefeitura. Depois, foram eleitos Orlandinho Andrade e agora Heleno Silva, o município permanece em paz, não há ameaças de gente cercada por pistoleiros, todos vivem em paz, adversários se cumprimentam e convivem em harmonia. Mas veio outro fator inesperado: a continuada queda na receita que ocorre há dois anos.  Canindé tinha 7 mil habitantes, em pouco mais de 15 anos passou a ter algo em torno de 30 mil. A receita  em média superior a 11 milhões de reais, caiu para algo abaixo de 8 milhões. Agora o Ministério  Publico e a Justiça preocupam-se e agem para que sejam sanados os atrasos no pagamento de servidores. Sem sucesso o prefeito Heleno Silva luta na Justiça para recuperar a receita que depende em grande parte da Usina de Xingó, e foi indevidamente retirada do município.
   O prefeito se vê num dilema: pagar aos servidores, atendê-los todos, ou deixar de levar água à população, de comprar a merenda escolar, os medicamentos, de manter em circulação os ônibus que servem a mais de 8 mil alunos no extenso município, onde, em alguns casos para  ir e voltar da escola o trajeto é    de 50 Kms. O prefeito espera  resolver muitos problemas caso receba uma emenda do deputado Joni Marcos e alguns recursos pendentes de repasse na Secretaria de Estado da Saúde, e ainda reduzir despesas com transporte escolar, quando chegarem  os ônibus prometidos pela Secretaria  da Educação.

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