A PETROBRAS E AS
VENDAS ANUNCIADAS
A PETROBRAS precisa, urgentemente, desfazer-se dos seus ativos que possam ser
vendidos. Mas isso não se fará apenas como um leilão onde se registram as
melhores ofertas. Existe muita coisa a ser considerada, a ser levada em conta,
a merecer uma ampla participação da sociedade. No caso de Sergipe, a
privatização dos poços maduros em terra, não representará muita coisa, mas,
quando se chega à plataforma continental, onde pela primeira vez no Brasil se
descobriu óleo e gás, isso em 1968, a coisa muda de figura. São velhos poços, é
verdade, mas, há que se levar em conta a tecnologia, o know -how nacional
alcançado pela PETROBRAS, que não é coisa desprezível. Quando se chega ao
Pré-Sal tudo se torna ainda mais complexo. É preciso preservar o interesse
nacional, é preciso valorizar uma tecnologia para águas profundas que só a
PETROBRAS possuiu, e transferi-la para grupos estrangeiros é o mesmo que
cometer um crime de lesa pátria. O pré –
sal apenas começa a ser explorado, e
suas possibilidades são bem maiores do que aquilo até agora anunciado. No mundo selvagem dos negócios do
petróleo, prevalecem os mesmos comportamentos adotados por gangsters. Uma privatização ou concessão mal conduzida,
ou cavilosamente feita, poderá ultrapassar em cifras imensas, toda a
roubalheira que até agora foi consumada e constatada, na saqueda estatal.
Só uma cifra suficiente para arregalar os olhos da cobiça
internacional: Apenas os campos do pré-sal até agora delimitados, ( há um em
Sergipe ainda sigiloso ) têm reservas
avaliadas em mais de DOZE TRILHÕES DE REAIS, um número astronômico, todavia
real.
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