O TRÍPLICE BANDIDO E
O CHARME DA CHANEL
Eduardo Cunha é tríplice bandido. Comanda três facções. Uma, a dos políticos ; outra, a formada por meliantes comuns, sem
mandatos, que ele lidera. A terceira
dentro da sua própria casa. Esta última facção é sofisticadíssima. Melhor diríamos,
hedonísticamente motivada. Cláudia Cruz,
a bela associada à fera, deu-lhe um complemento ao gosto de usar e abusar da
chuva de dinheiro. A ex-apresentadora de TV, mulher ciosa dos seus
encantos, caprichosa na satisfação plena
das suas vaidades, revelou ao marido os sabores decorrentes do dinheiro fácil,
prazerosa e descuidadamente usado para aquietar a ânsia consumista, voltada para artigos de altíssimo luxo.
Claudia glamourizou
a vida do marido exibicionista,
acrescentando aos seus hábitos de rapina o charme da Chanel.
Num país onde milhões de pessoas passam fome, o representante do povo, Eduardo
Cunha, costuma percorrer o mundo com a sua felicíssima
entourage . Juntos,
transformam a vida num festim, um delírio de compras no circuito dourado, percorrido apenas pelos
magnatas que podem fazer gastos com
roupas, jóias, vinhos e mordomias, torrando dólares, euros, sem parcimônia ou recato.
Cláudia disse em depoimento que o marido
pródigo lhe autorizava a gastar sem limites.
Falando sobre as contas que Cunha tem no
exterior, disse, secamente, o Procurador Federal Dallagnol : ¨Antes, os bandidos eram
atrasados, usavam para sonegar e lavar dinheiro outros expedientes, como
laranjas, empresas fictícias. Hoje, os bandidos estão modernos,
sofisticados, usam os trusts, as offshore`s ¨.
É exatamente o que faz Cunha.
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