sábado, 11 de junho de 2016

O TRÍPLICE BANDIDO E O CHARME DA CHANEL



O TRÍPLICE BANDIDO E
 O CHARME DA CHANEL
Eduardo Cunha é tríplice bandido. Comanda três facções.  Uma, a dos políticos ;    outra, a formada por meliantes comuns, sem mandatos, que ele  lidera. A terceira dentro da sua própria casa.  Esta última  facção é    sofisticadíssima. Melhor diríamos, hedonísticamente motivada.  Cláudia Cruz, a bela associada à fera, deu-lhe um complemento ao gosto de usar e abusar da chuva de dinheiro.  A  ex-apresentadora de TV, mulher ciosa dos seus encantos,  caprichosa na satisfação plena das suas vaidades, revelou ao marido os sabores decorrentes do dinheiro fácil, prazerosa e descuidadamente usado para aquietar a ânsia consumista,  voltada para artigos de altíssimo luxo.
Claudia  glamourizou  a vida do marido exibicionista, acrescentando aos seus hábitos de rapina o charme da Chanel.
Num país onde milhões de pessoas  passam fome, o representante do povo, Eduardo Cunha, costuma percorrer o mundo com a sua  felicíssima  entourage  .   Juntos, transformam a vida num festim, um delírio de compras  no circuito dourado, percorrido apenas pelos magnatas que podem  fazer gastos com roupas,  jóias,  vinhos e mordomias, torrando  dólares, euros, sem parcimônia ou recato.
  Cláudia disse em depoimento que o marido pródigo lhe autorizava a gastar sem limites.
Falando sobre as contas que Cunha tem no exterior,  disse,  secamente, o Procurador Federal  Dallagnol : ¨Antes, os bandidos eram atrasados, usavam para sonegar e lavar dinheiro outros expedientes, como laranjas, empresas fictícias. Hoje, os bandidos estão modernos, sofisticados,  usam os trusts,  as offshore`s ¨.
É exatamente o que faz Cunha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário