segunda-feira, 6 de junho de 2016

JACKSON: ¨ROSALVO EU VOU TOPAR O DESAFIO ¨



JACKSON:
¨ROSALVO EU VOU
TOPAR O DESAFIO ¨
 Na inauguração do Complexo Tecnológico de Sergipe,  o governador Jackson Barreto  contou a história da sua candidatura, dos episódios que antecederam, a decisão final de concorrer à reeleição.
O Sergiptec  é  importante para o ingresso de Sergipe no campo das tecnologias de ponta. Postas à disposição do empresariado  tornão moderna e competitiva    a nossa economia. O Sergiptec recebeu o nome do engenheiro agrônomo Rosalvo  Alexandre. Ele foi vereador de Aracaju, militante aguerrido contra o regime autoritário, desafiante da repressão com o seu megafone pelas ruas de Aracaju. Daí o  apelido  Bocão, que poderia significar também a voz que não se calava. Rosalvo seguiu a maior parte da carreira política de Jackson,  afinava com ele no mesmo diapasão das idéias generosas de democracia e transformações sociais. Formatando estratégias políticas para  alcançar mais do que o possível, e sempre norteado por uma visão pragmática, da política e da sociedade, Rosalvo tornou-se, além de solidário amigo, também um conselheiro, requisitado a qualquer momento.
Quando  se aproximavam as eleições de 14, Jackson , tendo chegado ao governo em meio ao trauma da agonia e morte do governador Marcelo Déda ,  teria, naturalmente, de ser candidato à reeleição.  Candidatura aliás já antecipadamente lançada pelo próprio Déda, quando ainda tinha esperança de sobreviver.
Tendo feito uma minuciosa análise da situação financeira do estado e sobre o evoluir da crise brasileira, Jackson constatou que, se eleito governador,  enfrentaria os tempos mais turbulentos  já vividos por um governante de Sergipe. Entendeu que a sua missão estaria terminada com a conclusão do mandato que Déda não completou, e disse aos amigos que não seria candidato. Uma tarde reuniram -se  com ele, entre outros, Benedito Figueiredo, João Augusto Gama, Carlos Cauê, todos tentando demovê-lo da idéia de recusar a candidatura.  Jackson estava pensativo, e viu quando entrou, numa cadeira de rodas, um arquejante Rosalvo. Ele ouvira a conversa, e logo ressurgiu o Bocão. Falou com emoção e concluiu  o discurso  escandindo forte e pausadamente as sílabas: ¨Nossa  geração sonhou em vê-lo governando o Estado, eu não o verei, porque tenho consciência de que a minha vida está no fim, mas quero partir com a certeza de que o sonho não morreu ¨.
Jackson indo às lágrimas, respondeu:  ¨Bocão meu amigo    tenha agora a certeza: eu vou ser candidato. ¨
As previsões sobre as dificuldades   logo se tornaram confirmadas. Jackson   teve de confrontar-se com  o inevitável, o despencar da receita, a quase desmobilização da PETROBRAS em Sergipe, o agravamento do desemprego em conseqüência   da alongada recessão.
Apesar das adversidades ele  tem, agora, convicção de que o seu governo não será tragado pela crise. E para demonstrar  que Sergipe resiste e não perderá a confiança no futuro, aponta para iniciativas como o SERGIPTEC,  projeto acalentado por Déda e que ele empenhou-se em concretizar. O SERGIPTEC gerido pelo engenheiro agrônomo Manoel Hora, gestor experiente e provado em diversos cargos , vai multiplicar a geração de novas empresas, em parceria com a UFS a UNIT, incorporará pesquisas da área acadêmica, para  dar partida a um virtuoso processo de mudança do nosso modelo tradicional de desenvolvimento. Jackson confirma a vitalidade do seu governo recorrendo à sua  agenda no decorrer deste ano e meio de mandato, onde inaugurações se sucedem, todas as semanas,  e há novos projetos em gestação, o que contribui para que não se agrave mais ainda o desemprego. Nessa agenda ele sinaliza com instantes em que metas se consolidaram, como a instalação da indústria de vidros em Estância, do Grupos Gobelin, francês, e do Constancio Vieira, sergipano, e de tantas outras empresas que venceram o pessimismo e estão a criar empregos. Na agenda, JB assinala ainda a manutenção dos programas sociais, a nova visão sobre o semiárido, onde uma Força Tarefa por ele criada já apresenta resultados reais.   Há o incremento do turismo,  a criação de equipamentos como a Orla de Canindé, que o prefeito Heleno Silva vê como  meio para ampliação do fluxo de pessoas no município, o segundo maior pólo  do estado.
 Dois novos grandes projetos  estão em andamento: o Complexo Termoelétrico da Barra dos Coqueiros e o Parque Eólico em Riachão do Dantas.
Mas  o que causou  maior entusiasmo ao governador  foi   o Plano de Cargos e Salários, para os servidores que penam, sem esperança de ascensão, desde quando o pedaço de terra baiano passou a ser a Província de Sergipe Del Rei. O plano,  terá vigência imediata, com benefícios concretos.

  À custa de muitos cortes de despesas, de arranjos financeiros complicados,  conseguiu-se criar a possibilidade de atender à  antiga e  principal reivindicação do setor mais sacrificado do funcionalismo,   através de negociações com os sindicalistas , que consumiram tempo  e paciência de Jackson, do vice Belivaldo Chagas, e do Secretário da Administração João Augusto Gama, entre outros. 
O nome dado ao Complexo  Tecnológico,     para Jackson e para todos os que estiveram no mesmo campo de luta política,   além da  homenagem  a um companheiro morto,  teve o significado maior de demonstrar que uma geração não sonhou  à toa.

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