segunda-feira, 6 de junho de 2016

A FLOR DO LÔDO E A ROSA ESPINHENTA



A FLOR DO  LÔDO E
 A ROSA ESPINHENTA
Além da   desdita  em que se encontra, com economia em recessão, desemprego e turbulência política o Brasil tem, a curto prazo, duas questões vitais a resolver. Uma delas   urgente: por na cadeia  um meliante que se apossou da República e, de fato, está a conduzir os nossos destinos. Nem precisaria grafar o nome dele, para que  surgisse o perfil  sinistro de Eduardo Cunha , identificável sempre quando se começa a vislumbrar o charco repugnante  em que se transformou a política brasileira.
 Cunha é a Flor do Lôdo , aquela que se nutre da sujeira  espraiada na lama malcheirosa onde pululam os miasmas.  Nesse ambiente, a estranha flor se destaca , cresce,  aparece  como se fora a metáfora do imundo tentando fazer  uma metamorfose capaz de alcançar uma falsificada beleza.  As suas raízes estão fixadas na lama do nosso apodrecido sistema  político.
O senador  Jereissati definiu esse sistema, que está, sobretudo, na Câmara dos Deputados. Seria uma forma de degenerescência que estabeleceu  a chantagem como prática.  A cada dia exigem mais aquilo que não se pode conceder. A Flor do Lôdo  é a melhor representação dessa chantagem e desse apodrecimento político ao qual chegamos.
Por isso a tarefa mais urgente cabe agora ao Supremo Tribunal Federal que, mais uma vez, derrotou por unanimidade uma absurda pretensão do presidente afastado da Câmara, e abriu caminho para que ele seja preso, uma tarefa urgentíssima, sem a qual a flor do lodo continuará crescendo  e contaminando tudo ao seu redor.
Há sérias suspeitas de que Cunha não seja apenas um trapaceiro que se fez político. Ele seria também o líder de uma facção, daquelas que infestam o submundo do crime.  Dessas suas ¨ outras atividades ¨ viria uma parte do dinheiro fácil com o qual  garante a lealdade da sua tropa de choque.
Além da  Flor do Lodo,  temos também a rosa espinhenta, Dilma,   que precisa murchar definitivamente, mas, que se cumpram os prazos legais.

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