A FLOR DO LÔDO E
A ROSA ESPINHENTA
Além da desdita em que se encontra, com economia em recessão,
desemprego e turbulência política o Brasil tem, a curto prazo, duas questões
vitais a resolver. Uma delas urgente:
por na cadeia um meliante que se apossou
da República e, de fato, está a conduzir os nossos destinos. Nem precisaria grafar
o nome dele, para que surgisse o
perfil sinistro de Eduardo Cunha ,
identificável sempre quando se começa a vislumbrar o charco repugnante em que se transformou a política brasileira.
Cunha é a Flor do Lôdo
, aquela que se nutre da sujeira
espraiada na lama malcheirosa onde pululam os miasmas. Nesse ambiente, a estranha flor se destaca ,
cresce, aparece como se fora a metáfora do imundo tentando
fazer uma metamorfose capaz de alcançar
uma falsificada beleza. As suas raízes estão
fixadas na lama do nosso apodrecido sistema político.
O senador Jereissati
definiu esse sistema, que está, sobretudo, na Câmara dos Deputados. Seria uma
forma de degenerescência que estabeleceu
a chantagem como prática. A cada
dia exigem mais aquilo que não se pode conceder. A Flor do Lôdo é a melhor representação dessa chantagem e
desse apodrecimento político ao qual chegamos.
Por isso a tarefa mais urgente cabe agora ao Supremo Tribunal
Federal que, mais uma vez, derrotou por unanimidade uma absurda pretensão do
presidente afastado da Câmara, e abriu caminho para que ele seja preso, uma
tarefa urgentíssima, sem a qual a flor do lodo continuará crescendo e contaminando tudo ao seu redor.
Há sérias suspeitas de que Cunha não seja apenas um
trapaceiro que se fez político. Ele seria também o líder de uma facção,
daquelas que infestam o submundo do crime.
Dessas suas ¨ outras atividades ¨ viria uma parte do dinheiro fácil com
o qual garante a lealdade da sua tropa
de choque.
Além da Flor do Lodo, temos também a rosa espinhenta, Dilma, que precisa murchar definitivamente, mas, que
se cumpram os prazos legais.
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