APENAS UM ASPECTO DO DESPERDICIO
DE RECURSOS
O Brasil é um país pobre e
que agora ainda mais empobrece. Má
gestão, desatinos e descontroles, além dos efeitos danosos de uma voraz
cleptocracia nos arrastaram à insolvência.
Uma Assembléia Constituinte
teria de adequar a máquina administrativa à capacidade dos nossos
cofres , reduzindo gastos em
todos os poderes.
Fixemo-nos,
apenas, no dispêndio sem contrapartida que é feito pela multiplicação de
municípios, com todo o aparato burocrático, incluindo as Câmaras de Vereadores.
Em Sergipe temos 75 municípios, e mais de 800 vereadores. Em mais da metade
desses municípios a população não chega aos 20 mil habitantes, e pelo menos 20
deles não chegam aos 10 mil habitantes. Não há cálculos precisos, mas
levando-se em conta o aparato burocrático de cada Câmara, os salários dos
vereadores, dos assessores, o gasto com a frota de automóveis, as viagens, se
chegaria a algo além dos 20 milhões de reais por mês. A democracia
representativa nos moldes em que a praticamos custa uma exorbitância. Uma
Assembléia Nacional Constituinte poderia reduzir esses gastos em todo o país,
anexando ao maior, os municípios contíguos que tiverem menos de 10 mil
habitantes, diminuindo o numero de vereadores, de prefeitos, e, com isso, o
gasto inútil de recursos.
Somente um exemplo prático
do que poderia ser feito, mas por acaso haveria algum político que nos
represente na Câmara ou Senado com a disposição suicida de contrariar prefeitos
e vereadores?
Daí a conclusão de que
mudança só acontecerá se houver a convocação e eleição de uma Assembléia Nacional Constituinte.
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