A FALÊNCIA DA UNIÃO ESTADOS
E MUNICIPIOS
Faliram agora, de uma só vez,
a União estados e municípios. Diante dessa calamidade toma corpo aquela discussão
absolutamente estéril entre duas visões deformadas do Estado: uma, a
minimalista, outra, a do Estado maximizado.
O Estado mínimo seria tão somente a privatização quase completa do poder
público. Por mais que tentem, nunca se alcançará a meta do Estado mínimo, a não
ser que um dia resolvam terceirizar os três poderes, o que é aliás o sonhado
objetivo de alguns setores mais ousados daquele ente globalizado e sem rosto, o
mercado, que até poderá ser abstrato, mas
está presente e influindo diariamente, na vida de cada um dos sete bilhões de
seres humanos encarapitados sobre o maltratado planeta.
Já do Estado máximo, temos
dele variadas formas, e todas resultando em fracassos, ou sobrevivendo
protegidas pela blindagem de ditaduras.
O Estado eficiente não será
o mínimo nem o máximo, mas, aquele que se fizer meticulosamente organizado para
ter um bom desempenho.
Um país com as dimensões, territoriais do
Brasil,
nunca poderá
ter o formato de um Estado mínimo.
Sem chegar aos dois extremos
de formatação do Estado, construímos, tanto no governo central como nas
unidades federadas e nos municípios um aparato que é pachorrento, viciado e
dispendioso.
Foi preciso que acontecesse
essa arrasadora crise para deixar bem escancarada a falência do Estado
brasileiro. É preciso reformá-lo, mas com o Congresso que temos, os partidos
que temos, a forma de eleições que adotamos, ou toleramos, nada acontecerá.
Por isso, a Constituinte
será a grande saída. Nela a grande maioria dos políticos evidentemente não está
interessada.
A idéia da Constituinte terá
de ganhar as ruas, as redes sociais, e se transformar numa avassaladora onda.
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