quinta-feira, 5 de maio de 2016

A FALÊNCIA DA UNIÃO ESTADOS E MUNICIPIOS



A FALÊNCIA DA UNIÃO ESTADOS E MUNICIPIOS
Faliram agora, de uma só vez, a União estados e municípios. Diante dessa calamidade toma corpo aquela discussão absolutamente estéril entre duas visões deformadas do Estado: uma, a minimalista, outra, a do Estado maximizado.  O Estado mínimo seria tão somente a privatização quase completa do poder público. Por mais que tentem, nunca se alcançará a meta do Estado mínimo, a não ser que um dia resolvam terceirizar os três poderes, o que é aliás o sonhado objetivo de alguns setores mais ousados daquele ente globalizado e sem rosto, o mercado, que até poderá ser abstrato,   mas está presente e influindo diariamente, na vida de cada um dos sete bilhões de seres humanos encarapitados sobre o maltratado planeta.
Já do Estado máximo, temos dele variadas formas, e todas resultando em fracassos, ou sobrevivendo protegidas pela blindagem de ditaduras.
O Estado eficiente não será o mínimo nem o máximo, mas, aquele que se fizer meticulosamente organizado para ter um bom desempenho.
 Um país com as dimensões, territoriais do Brasil,
 nunca poderá  ter o formato de um Estado mínimo.
Sem chegar aos dois extremos de formatação do Estado, construímos, tanto no governo central como nas unidades federadas e nos municípios um aparato que é pachorrento, viciado e dispendioso.
Foi preciso que acontecesse essa arrasadora crise para deixar bem escancarada a falência do Estado brasileiro. É preciso reformá-lo, mas com o Congresso que temos, os partidos que temos, a forma de eleições que adotamos, ou toleramos, nada acontecerá.
Por isso, a Constituinte será a grande saída. Nela a grande maioria dos políticos evidentemente não está interessada.
A idéia da Constituinte terá de ganhar as ruas, as redes sociais, e se transformar numa avassaladora onda.

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