O ESCORREGO DO PAPA E
A HIPOCRISIA DO CUNHA
Homem providencial, portador da mensagem de luz num segundo milênio que só
prenuncia sombras, o papa Francisco transforma desalento em esperança. Patrocina o diálogo, onde existe ódio,
modera radicalismos, abre janelas ao entendimento. Francisco rompe barreiras
dentro da hermética estrutura da Igreja,
para fazê-la mais acolhedora, mais compreensiva . Isso lhe rendeu o respeito e a admiração do
mundo. Isso se transforma em exemplo para o indispensável diálogo entre as religiões. Na visita aos Estados Unidos, quando selou
moralmente o acordo que acaba a estupidez do bloqueio contra Cuba, e faz
americanos e cubanos se darem as mãos, o Papa
pisou na bola. Logo ele, tão
argentino.
Lá se foi o papa a visitar aquela serventuária
da justiça que se negou a fornecer certidão de união legal a um casal gay. Ela foi presa por
desrespeito à uma decisão da Suprema
Corte e perjúrio. A troglodita alegou que
seguia a sua consciência. Só admitia união , se fosse entre homem e
mulher.
O papa Francisco elogiou a atitude da moça intolerante, disse
que rezaria por ela, e assim, abre caminho para fundamentalistas , hipócritas , cínicos e farsantes, estilo Eduardo Cunha, que não consideram pecado ter contas secretas na Suiça, mas se arrogam ao direito
de invadir a vida privada das pessoas,
para lhes oferecer um compulsório código de comportamento. Cunha,
um consumado farsante e achacador, dirá que ouviu a voz de Deus, quando
embolsou os milhões de dólares, e os guardou, secretamente, num banco Suiço.
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