sábado, 3 de outubro de 2015

O ESCORREGO DO PAPA E A HIPOCRISIA DO CUNHA

O ESCORREGO DO PAPA E
  A HIPOCRISIA DO CUNHA
Homem providencial, portador da  mensagem de luz num segundo milênio que só prenuncia sombras, o papa  Francisco  transforma desalento em esperança.  Patrocina o diálogo, onde existe  ódio,   modera  radicalismos, abre  janelas ao entendimento. Francisco rompe barreiras  dentro da hermética estrutura da Igreja, para  fazê-la mais acolhedora,   mais compreensiva .  Isso lhe rendeu o respeito e a admiração do mundo. Isso se transforma em exemplo para o  indispensável diálogo entre as religiões.  Na visita aos Estados Unidos, quando selou moralmente o acordo que acaba a estupidez do bloqueio contra Cuba, e faz americanos e cubanos se darem as mãos, o Papa  pisou na  bola. Logo ele, tão argentino.
    Lá se foi o papa a visitar aquela serventuária da justiça que se negou a fornecer  certidão de união legal  a um casal gay. Ela foi presa por desrespeito  à uma decisão da Suprema Corte e perjúrio. A troglodita alegou que  seguia a sua consciência. Só admitia união , se fosse entre homem e mulher.

O papa Francisco elogiou a atitude da moça intolerante, disse que rezaria por ela, e assim, abre caminho para fundamentalistas ,  hipócritas , cínicos e farsantes, estilo   Eduardo Cunha,  que não consideram pecado ter contas  secretas na Suiça, mas se arrogam ao direito de  invadir a vida privada das pessoas, para lhes oferecer um compulsório código de comportamento.   Cunha, um consumado farsante e achacador, dirá que ouviu a voz de Deus, quando embolsou os milhões de dólares, e os guardou, secretamente, num banco Suiço.

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