sábado, 3 de outubro de 2015

A VORACIDADE BANESINA E O SERVIDOR DEVORADO

 A VORACIDADE BANESINA
E O SERVIDOR  DEVORADO
Estão os servidores que ganham mais de 1 500 reais a receber  salários parcelados. Deposita-se  uma parte no final do mês e outra no dia 11. São as agruras  resultantes da secura dos cofres estaduais. A  Petrobrás  reduziu investimentos  de forma drástica, empresas  fecham as portas, a economia despenca. Os recursos dos pagamentos judiciais se  liberados, evitariam o parcelamento, mas o Banco do Brasil os retém,  e o governo federal  reduz os repasses.

Ao servidor não há  alternativa a não ser aceitar o parcelamento, porque reclamar seria inútil, visto que não se tira leite de pedra. Até ai, tudo bem, ou  melhor,  infelizmente, sem remédio. Ai,  vem a voracidade do BANESE, e retira do que foi depositado a parcela dos empréstimos consignados dos servidores. O dinheiro some,  o servidor fica no zero e o BANESE  engorda  lucros  aplicando nos fundos de investimento a soma vistosa de tudo retirado dos salários parcelados. Isso não é apenas voracidade, é absurdo mesmo, insensatez que não deve ser tolerada pelo governador em exercício Belivaldo Chagas, nem pelo governador em convalescença, Jackson Barreto. O BANESE , que cometeu o  abuso, deveria ser obrigado a extornar o que foi extorquido, e aguardar a outra parcela  dos salários no dia 11. Dirá,  o BANESE,  que as operações são automatizadas e a máquina não faz avaliações sobre  situações humanas. Mas o banco poderia ter reprogramado a máquina.  Para os dirigentes do banco, circunstancias são detectáveis e impõem respostas pontuais. Ou,  haveria o recurso  da devolução imediata das quantias subtraídas. Nisso, se revelaria o bom senso e a devida atenção ao servidor público, sem o qual, aliás, o BANESE não sobrevive.

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