A VORACIDADE BANESINA
E O SERVIDOR DEVORADO
Estão os servidores que ganham mais de 1 500 reais a receber salários parcelados. Deposita-se uma parte no final do mês e outra no dia 11.
São as agruras resultantes da secura dos
cofres estaduais. A Petrobrás reduziu investimentos de forma drástica, empresas fecham as portas, a economia despenca. Os
recursos dos pagamentos judiciais se liberados, evitariam o parcelamento, mas o
Banco do Brasil os retém, e o governo
federal reduz os repasses.
Ao servidor não há alternativa a não ser aceitar o parcelamento,
porque reclamar seria inútil, visto que não se tira leite de pedra. Até ai,
tudo bem, ou melhor, infelizmente, sem remédio. Ai, vem a voracidade do BANESE, e retira do que
foi depositado a parcela dos empréstimos consignados dos servidores. O dinheiro
some, o servidor fica no zero e o
BANESE engorda lucros
aplicando nos fundos de investimento a soma vistosa de tudo retirado dos
salários parcelados. Isso não é apenas voracidade, é absurdo mesmo, insensatez
que não deve ser tolerada pelo governador em exercício Belivaldo Chagas, nem
pelo governador em convalescença, Jackson Barreto. O BANESE , que cometeu o abuso, deveria ser obrigado a extornar o que
foi extorquido, e aguardar a outra parcela
dos salários no dia 11. Dirá, o
BANESE, que as operações são automatizadas
e a máquina não faz avaliações sobre situações humanas. Mas o banco poderia ter
reprogramado a máquina. Para os
dirigentes do banco, circunstancias são detectáveis e impõem respostas
pontuais. Ou, haveria o recurso da devolução imediata das quantias
subtraídas. Nisso, se revelaria o bom senso e a devida atenção ao servidor
público, sem o qual, aliás, o BANESE não sobrevive.
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