segunda-feira, 3 de agosto de 2015

SUCESSO DA UFS FRACASSO DO IFS

 SUCESSO DA UFS
FRACASSO DO IFS
No começo do ano passado o governador Jackson Barreto saiu de uma audiência com o então Ministro da Educação Aloísio Mercadante anunciando a boa nova.  Parecia inacreditável, tal a rapidez entre o pedido e o atendimento.  O Ministro autorizava a criação do  Campus do Sertão da UFS. Um êxito pessoal para  Jackson, a sensação de vitória para tantos que se envolveram na luta visando criar um pólo de educação superior no castigado semiárido sergipano. Participaram da  luta os estudantes, o pessoal do MST, os prefeitos  Heleno Silva de  Canindé, Roberto Araújo, de Poço Redondo,  Chico do Correio, de Glória, Tonhão, de Monte Alegre, os deputados João  Daniel, Francisco Gualberto, o Frei Enoque, e tantos outros.  
  Na disputa pela localização do campus, venceu Glória, o que seria esperado, por ser um município  quase centro do semiárido, e com melhores condições de infraestrutura.
No episódio, destaca-se a atuação  equilibrada e eficiente do Reitor da UFS, Ângelo Antonioli. Ele acolheu a idéia do campus sertanejo, empenhou-se em demonstrar sua plena viabilidade.  Definido o local, o Reitor entrou rapidamente em cena. Começaram os cursos na semana passada, o campus do sertão já funciona, e será também um centro de pesquisas voltadas para  a região.
Enquanto isso, fracassou redondamente o projeto do IFS   em Poço Redondo. Onde  se instalaria o campus, tão badalado, restam os escombros das edificações   demolidas.  
 Então, cometeram a insanidade,  a barbaridade perdulária, e colocaram abaixo o prédio, por sinal arejado e amplo que abrigava  uma escola e a Fundação Dom Jose Brandão de  Castro, criadas pelo Frei Enoque. Parece que tinham pressa na demolição, e logo todo o material sumia. Tijolos, madeirame, telhas, portas, janelas, instalações sanitárias, elétricas,  hidráulicas, tudo veio abaixo.  Ninguém  pensou na alternativa sensata de instalar os cursos do IFS no próprio prédio que já existia.   Seriam poupados recursos para aplicá-los em equipamentos tecnológicos que dariam mais qualidade aos cursos do IFS.
 Não se sabe quando haverá o campus,  o vestibular, e os alunos da escola destruída estão prejudicados.
 Anunciaram que o novo campus custaria 9 milhões de reais, e esse dinheiro todo dava coceira nas mãos.

Responsável e  criterioso , o professor Ângelo Antonioli instalou o campus da UFS provisoriamente,  em edificações modestas,  conseguidas com apoio do estado e da prefeitura de Glória.  Em Poço Redondo as instalações existiam, poderiam servir para o campus do IFS. Mas foram demolidas.

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