segunda-feira, 3 de agosto de 2015

DO DITADOR EMILIO À PRESIDENTA DILMA

DO DITADOR EMILIO
À PRESIDENTA DILMA
O general Emílio Garrastazu Médici tornando-se presidente, riscou o Emílio,  passou a ser  o presidente Garrastazú  Medici. Depois, suprimiu o  rascante Garrastazú,  da sua origem basca, e passou a ser, apenas, o Presidente Médici.     Jornalista que  grafasse, Presidente Emílio, responderia por afronta subversiva . No último ano do seu governo, quando  dissolvia-se  o chamado Milagre Brasileiro e a crise  do petróleo recomendava todas as cautelas possíveis, Médici,  continuou acreditando que  o     ¨Milagre ¨ seria eterno, e  verdadeiro. A censura vigiava para que ninguém dissesse o contrário. Seu sucessor, Geisel, enfrentou uma dura realidade, fez um radical racionamento de combustíveis, travou a economia, mas criou o  programa do álcool.  
Nos tempos em que Médici, atritava-se com o próprio nome, e punia quem o desgostava, uma jovem mineira andava de calabouço em calabouço, presa, humilhada, torturada. Era a guerrilheira urbana Dilma Roussef, que teve a suprema coragem de arriscar a vida, acreditando, talvez, que valeria a pena sacrificar-se pela liberdade.
Hoje presidente, Dilma embirra com uma palavra. Quer ser chamada de Presidenta, e auxiliar que não o fizer, cai em desgraça.  Dilma escondeu,  enquanto pôde, os sinais de que seu governo fazia água,  por isso, não se providenciaram as bombas hidráulicas que evitariam o naufrágio. Hoje,  as ¨ bombas ¨ de um plano de realinhamento da economia   vão nos custar milhares de empresas fechando as portas,  e milhões de desempregados . 

É o que acontece quando o personalismo é grande, e a alma é pequena.

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