MAIS UM GOLPE DE AMORIM
Que ninguém se assuste com o titulo da matéria. O golpe de
que iremos falar, é
político. Aliás, no momento,
esses golpes políticos, ou não políticos,
andam a se confundir e a se
misturar.
O autor é aquele que tem um senador em nome de quem
se apresenta, fala, decide, e as vezes se esparrama, o engordador
e também emagrecedor de bois, Edivan Amorim .
Com a plena aquiescência de Aécio Neves , Edivan, acaba de
assenhorear-se de mais um partido. Desta vez o PSDB, que se torna outra conta no seu repleto colar,
agora, segundo afirmam, enfeitado com meia dúzia de siglas.
Em Minas, nos tempos
bonançosos de Lula e primeiros anos de Dilma,
Amorim se dizia petista desde
criancinha. Desfilava no Precajú,
acompanhado por deputados mineiros e prefeitos da região onde se instalou.
Dizia ser repleto de prestígio em Minas. Na realidade tinha mesmo, e deve continuar recheado de influencias. Não
é assim tão simples transferir para ser superintendente do BNB em Sergipe,
exatamente o funcionário que o beneficiou em Janaúba (MG) com o vultoso empréstimo a uma empresa
que, em Itabaiana, tinha endereço falso.
Seu irmão, o senador
Eduardo, que alguns chamam de anódino,
ou pré-fabricado andróide, é do
PSC, onde tem a companhia física e ideológica do horripilante Feliciano, aquele,
que fornece o receituário ridículo da ¨ cura gay ¨.
Edivan não tem
barreiras, sejam programáticas, doutrinárias ou ideológicas. Adapta-se muito
bem a qualquer partido. O que ele
precisa mesmo, é assegurar transito
livre nos bancos oficiais. Aécio , chegando à Presidência da República, poderia
lhe facilitar muito. Ele precisa
penetrar, sem explosões, evidentemente, nos cofres das instituições
financeiras estatais. Dirigentes do
BNB dizem que dez ou mais explosões nos
cofres do banco causariam prejuízo
menor do que o empréstimo feito a Edivan.
Mas essas são outras estórias que nada têm a ver com o golpe
do qual aqui tratamos, aquele que
defenestrou da direção do PSDB o vice-prefeito Jose Carlos Machado.
Criou-se um novo quadro político em Sergipe. Machado não irá engolir a desfeita, e o mesmo
acontecerá com o prefeito João Alves, ex-sogro, e, ao que se comenta, também vítima de Edivan. João reaproximou-se de Edivan, refez relações pessoais e políticas, um gesto
a contragosto, mas deu espaço para a
reeleição de Maria, que não seria viável numa aliança com Jackson , em
virtude do inevitável enfrentamento com a ala majoritária petista comandada pelo , digamos assim, impetuoso,
Rogério . João teria conversado com o governador Geraldo Alckmin e dele escutado que também
estava surpreso. Alckmin solidarizou-se
com João e Machado.
O deputado federal André Moura , na manhã de sexta-feira, deu
a noticia da beligerancia agora declarada por Edivan contra o ex-sogro . Foi bastante elucidativo ao dizer, sem meias palavras: ¨ Machado não será indicado por nós para nenhum
cargo no PSDB sergipano. Ele não faz parte do nosso projeto, é aliado de João Alves ¨.
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