UM ESPAÇO DA MEMÓRIA ESSENCIAL
Foi do professor da UFS
Alfredo Julien a idéia e a coordenação do projeto que
resultou na criação da Sala Virtual Wellington Mangueira. Fica no Palácio Museu
Olímpio Campos criado por Marcelo Déda, que nele quis, apropriadamente, restaurar, conservar e
propagar a História da República em Sergipe. Nada mais apropriado ainda do que
naquele Palácio figurar também a História das lutas, dos embates pela Justiça e
a igualdade, e da repressão feroz que os sufocou tantas vezes. A última delas
durante a Ditadura militar-civil, que de 64 a 85 maltratou ou matou a
liberdade, o mesmo fazendo com os que a defenderam. Nada mais apropriado,
também, do que a àquela sala dar o nome de Wellington Mangueira. O icônico militante esteve presente à inauguração da
sala, ao lado do governador Jackson
Barreto, outro símbolo da resistência democrática. Sobre a presença em Sergipe
do Partido Comunista Brasileiro, falou o
pesquisador e escritor Gilfrancisco revelando aspectos quase desconhecidos das lutas do
proletariado, dos intelectuais e dos que estiveram ao lado dos perseguidos e
humilhados para defendê-los na imprensa ou nos tribunais, desafiando a sanha
facistóide que sempre existiu em Sergipe bem antes de 64.
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