ALBANO, O AGRICULTOR.
Ao fim de uma exposição
de animais no parque João Cleofas, onde não ia desde que deixou o governo, Albano
Franco andou a passear, do meio da tarde até a noite. Estava acompanhado do
filho Ricardo, da nora e dos netos. Viu
bois e principalmente cavalos. Sua nora era expositora e ganhou prêmios.
Festejado pelas pessoas que lhe pediam
selfies, Albano, mal comparando, parecia ¨pinto no lixo ¨, de tão curioso e
interessado que estava, olhando tudo.
Dizem estar o ex- governador, homem urbano e cosmopolita, que tanto preza o
roteiro Aracaju, Rio, São Paulo,
Brasília , Paris, agora, motivado pelos netos, querendo buscar mais sossego numa fazenda, desfazendo aquela
impressão de que , pastos e lavouras nunca estiveram nos seus planos, onde
indústria e comunicação foram sempre preferidos.
Para tornar-se fazendeiro e desfrutar mais da presença dos
filhos e netos, em clima mansamente bucólico, longe de festas e badalações, a Albano restaria optar entre
praia agreste ou sertão.
Vão começar a chover-lhe as ofertas.
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