O DIAGNÓSTICO CONFIRMADO
O diagnóstico do professor Jorge Carvalho sobre a educação
sergipana está rigorosamente certo. Quem manifesta concordância com as constatações tornadas
públicas pelo Secretário de Estado da Educação é o político peemedebista
Zezinho Guimarães, um deputado estadual com a preocupação aliás rara, de dedicar-se à análise dos problemas de Sergipe. As cifras da educação sergipana
são desanimadoras, estamos na desenxabida posição de quase o último entre os piores.
Zezinho , sendo político, concorda com o professor Jorge quando ele destaca como indispensável uma ação
voltada para evitar a invasão da escola pelos interesses político-eleitorais.
Concorda também com a ênfase que deu
Jorge à necessidade de remodelagem do
ensino publico, que será feita através de um compartilhamento de
responsabilidades entre o poder público, os pais e os professores. O atual vice
– governador Belivaldo Chagas, durante o seu período como Secretário da
Educação, da mesma forma que o ex-Secretário professor Jose Lima, resistiram, o quanto foi possível, à intromissão nas escolas dos interesses
políticos, e enfrentaram também um difícil período em que a visão de ¨escola popular e democrática¨ posta a serviço de objetivos também políticos,
se sobrepunha ao que é obvio: não pode haver escola popular nem democrática,
nem elitista, ou conservadora, enquanto não houver prioridade para o que é
essencial, que consiste em fazer da escola o instrumento eficaz para transmitir
o conhecimento. Se isso for feito a escola se tornará popular e democrática, porque estará evitando que a permanência do
analfabetismo ou dos semi-alfabetizados, mantenha uma sociedade esclerosada ,
com cidadãos de terceira classe incapazes
de pensar, de agir, e reagir aos
engodos.
Tanto Jorge como o governador Jackson Barreto têm plena
consciência do desafio. Quando deputados
começam a se somar ao projeto a tarefa
se torna mais fácil.
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