A HERMANOPENNA
DEVÍAMOS
A HOMENAGEM
Poucas
pessoas ajudaram tanto na divulgação de Sergipe, da nossa História,das coisas
do nosso sertão do que o cineasta Hermano Penna. Ele começou com a saga do
Sargento Getúlio, livro deUbaldo Ribeiro que
levou para a tela transformando-o num clássico da nossa cinematografia.
Por fim, a sua ligação com Sergipe que nunca deixou de existir ao longo dos
anos se consubstanciouainda mais com o filme Aos Ventos Que Virão. Hermano é
assim algo glauberiano. Costuma juntar
muitagente com paisagem, e quando a paisagem tem a dramaticidade das asperezas
da vida e da terra sertaneja agudiza-se
a intensidade da identificação
nordestina e sergipaníssima. O filme é a síntese sociológica da realidade
social, política e econômica do Sergipe dos anos 50 tendo como cenário Poço
Redondo epersonagem central a figura
lendária na região de um sertanejo que como tantos outros tornou-se um fora da
lei por duvidar da eficácia e e isenção daquelas às quais deveria se submeter.
Uma
contradição e uma dúvida até hoje não superadas.
Déda
, certa vez, fez a Hermano
calorosa homenagem enquanto
falava inaugurando uma praça em Poço
Redondo. O cineasta que ali fazia as
cenas do seu filme estava no meio da multidão que participava da festa e o
prefeito Roberto Araujo o identificou,sinalizou para o governador a presença de
Hermano, e Déda, um cinéfilo, disse que para Sergipe ele era o nosso
Glauber Rocha.
Agora, o reconhecimento maior de Sergipe a
Hermano é feito através do deputado JoãoDaniel, catarinense tão catingueiro quanto os nossos
vaqueiros encourados, que entregou a ele o titulo de cidadão sergipano, proposta dele, aprovada unanimemente pela
Assembléia.
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