sábado, 23 de agosto de 2014

A HERMANOPENNA DEVÍAMOS A HOMENAGEM



 A HERMANOPENNA
DEVÍAMOS A HOMENAGEM

Poucas pessoas ajudaram tanto na divulgação de Sergipe, da nossa História,das coisas do nosso sertão do que o cineasta Hermano Penna. Ele começou com a saga do Sargento Getúlio, livro deUbaldo Ribeiro que  levou para a tela transformando-o num clássico da nossa cinematografia. Por fim, a sua ligação com Sergipe que nunca deixou de existir ao longo dos anos se consubstanciouainda mais com o filme Aos Ventos Que Virão. Hermano é assim algo glauberiano.   Costuma juntar muitagente com paisagem, e quando a paisagem tem a dramaticidade das asperezas da vida e da terra sertaneja  agudiza-se a  intensidade da identificação nordestina e sergipaníssima. O filme é a síntese sociológica da realidade social, política e econômica do Sergipe dos anos 50 tendo como cenário Poço Redondo epersonagem central  a figura lendária na região de um sertanejo que como tantos outros tornou-se um fora da lei por duvidar da eficácia e e isenção daquelas às quais deveria se submeter.
Uma contradição e uma dúvida até hoje não superadas.
Déda ,  certa vez,  fez a Hermano  calorosa   homenagem enquanto falava  inaugurando uma praça em Poço Redondo.  O cineasta que ali fazia as cenas do seu filme estava no meio da multidão que participava da festa e o prefeito Roberto Araujo o identificou,sinalizou para o governador a presença de Hermano,  e Déda, um cinéfilo,  disse que para Sergipe ele era o nosso Glauber Rocha.
 Agora, o reconhecimento maior de Sergipe a Hermano é feito através do deputado JoãoDaniel,   catarinense tão catingueiro quanto os nossos vaqueiros encourados, que entregou a ele o titulo de cidadão sergipano,  proposta dele, aprovada unanimemente pela Assembléia.

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