domingo, 1 de junho de 2014

A POLICIA E O CASO DO ENTEADO DE ELOY



A POLICIA E O CASO
DO ENTEADO DE ELOY
João Eloy é um delegado de polícia que fez  carreira sem manchas. Como Secretário de Segurança deu provas de eficiência e capacidade de comando. Respeitado pelos colegas delegados, soube manter um clima de sintonia com o comando da Polícia Militar, e isso resultou no aumento da capacidade operacional da segurança pública. O fato de um seu enteado ter sido flagrado quando usava uma camionete e armas da policia, inclusive uma metralhadora, para, ao que se apura, praticar  assaltos com outro comparsa, não causaria danos à imagem do Secretário, pois se tem a certeza de que o jovem agiu, ou já costumava agir, de forma a não despertar suspeitas, tanto na sua mãe como no padrasto. A camionete fica na garagem, as armas dentro dela, e o jovem se apossou das chaves sorrateiramente para as suas inacreditáveis investidas noturnas. Certamente um fato a ser lamentado,quando se sabe que tanto ele como o colega participante do crime, pertencem à famílias que lhes deram a melhor educação possível,  uma formação baseada em exemplos que, todavia, os dois não enxergaram. O caso que deveria ter merecido as providencias de praxe, ou seja,a abertura imediata de um inquérito, a prisão dos jovens,  virou  escândalo publico ainda maior, no momento em que um delegado, agindo de forma diferenciada diante das pessoas envolvidas, cometeu a ignomínia de não adotar as medidas que seriam indispensáveis. Quando falou sobre o caso, para ele dolorosamente constrangedor, João Eloy disse que os jovens teriam de ser responsabilizados pelo ato e levados à Justiça como se faz rotineiramente em casos semelhantes. O que se aguarda agora é exatamente que as providencias sejam adotadas,não mais a tempo e à hora que seria o flagrante, mas, para salvar a reputação  da policia, demonstrando que não trata casos idênticos de forma diversa. Sabe-se que o Secretário Eloy determinou que as medidas cabíveis aconteçam, e a posição dele, no caso, não deu ainda motivos para dúvidas. Isso é exatamente o propósito do governador,cuja imagem sairia também arranhada se prevalecesse um privilégio que o delegado do caso permitiu que se tornasse evidente. Sobre o assunto merece ser lida matéria publicada pelo jornalista Paulo Vitor Melo na sua coluna da Internet. Trata-se também de um repto aos procedimentos usuais da mídia em relação a casos policiais, tendo como protagonistas meliantes das camadas pobres da população.

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