segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

UMA MISSA PARA DÉDA NO SERTÃO



UMA MISSA PARA DÉDA NO SERTÃO
Frei Enoque, hoje quase afastado de Poço Redondo, cuidando em Caruarú do santuário do Frei Damião, lamenta que o povo sertanejo não tenha podido retribuir a Déda o que ele fez pelo sertão. Segundo ele, se candidato ao Senado Federal Déda teria no sertão uma votação consagradora. O ex-prefeito por três mandatos  diz que sempre teve a sorte de ter sido muito ajudado por governadores,  e ressalta as reivindicações do seu município que foram atendidas por Albano Franco,  e o carinho especial que sempre teve pelo município a ex-primeira dama Leonor Franco. Recorda que o projeto Jacaré- Curituba, o primeiro irrigado destinado aos Sem Terra,   foi idealizado por Albano, que conseguiu o apoio do então presidente Fernando Henrique. Frei Enoque   gosta de fazer justiça, e por isso lembra  que João Alves, no governo em 2003,  e do qual ele  era opositor,   num momento de grande dificuldade, quando o município sofria os efeitos de uma calamitosa inundação,  adotou rápidas providências e amenizou o sofrimento do povo. Naquele ano, Déda era prefeito de Aracaju, e solidarizou-se com Frei Enoque, começando então os contatos que resultaram no apoio do Frei a Déda, quando ele candidatou-se ao governo em 2006. Déda articulou em Aracaju uma campanha de apoio a Poço Redondo, enquanto Jose Eduardo, na presidência da Petrobras, colocou helicópteros a transportarem  alimentos e água para as regiões atingidas.
Agora, diz o Frei, chegou o momento da saudade e da gratidão,  e ele quer  que rezando, o povo sertanejo faça a homenagem que Déda não recebeu em vida. E a única e melhor forma, será, segundo o frade, a celebração de uma missa sertaneja, quando se completarem em  março, os três meses da morte do governador.  Enoque enumera uma a uma as obras de Déda, desde Canindé , passando por Poço Redondo, Monte Alegre, Glória, Porto da Folha, Gararú , Carira, e a ultima delas, uma creche e um ginásio de esportes em Sítios Novos. Foi a derradeira inauguração feita no sertão por  Déda, que já sentia os dolorosos sintomas do câncer no final de setembro de 2012, e, no dia seguinte viajou a São Paulo, onde receberia a confirmação do diagnóstico  que já fora feito por médicos sergipanos.

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