segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

O ANO 2014



O ANO 2014
O número 14 não é daqueles incluídos entre os cabalísticos,  sempre  vistos como promessas  de fatos inusitados,   venturosas bonanças ou apavorantes tragédias. Os astrólogos não vislumbram nas suas cartas celestes alguma maléfica conjunção de planetas  a perturbar a rotina dos terráqueos,  já marcada, aliás, pela recorrência de tragédias, principalmente, aquelas, causadas por nós mesmos, os habitantes do planeta.  Bruxos, videntes ou astrólogos são categorias que a evolução da ciência já os deveria ter aposentado, mas, como disse o vate de Stratford- on- Avon:  ¨Há  entre o céu e a terra muito mais coisas do que supõe a nossa vã filosofia ¨.
2014 é então um ano comum,  ano sem maiores expectativas ou ânsias  criadas a partir de conjunturas absolutamente fora do nosso controle. 2014  sem dúvidas será complicado, como têm sido aliás todos os precedentes, todavia,  administrável pelo engenho humano, desde que não percamos  a descrente crença que os espanhóis assim expressam:  ¨No creo en las brujas pero que las hay, hay¨
Mesmo não acreditando nas bruxas sempre é  recomendável alguma precaução para o caso  ou acaso de que elas  se manifestem.
2014 para os sergipanos que acompanham  o desenrolar da nossa história contemporânea,  dos fatos atuais, melhor dizendo, não pode deixar de ser interpretado com um viés forte de preocupação. Neste ano, que é de eleições,  é imprescindível uma grande dose de precauções, até mesmo o recurso aos amuletos, e, neste caso, o infalível amuleto é ainda o voto, voto livre, consciente, voto resultante de uma análise objetiva e crítica para que identifiquemos as bruxarias que nos ameaçam, as mesmas que desde algum tempo disfarçadas com cara nova vão destampando um caldeirão de onde saem aqueles roedores , comuns em todas as bruxarias.  E com uma voracidade imensa.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário