O ANO 2014
O número 14 não é daqueles
incluídos entre os cabalísticos, sempre vistos como promessas de fatos inusitados, venturosas bonanças ou apavorantes tragédias.
Os astrólogos não vislumbram nas suas cartas celestes alguma maléfica conjunção
de planetas a perturbar a rotina dos
terráqueos, já marcada, aliás, pela
recorrência de tragédias, principalmente, aquelas, causadas por nós mesmos, os
habitantes do planeta. Bruxos, videntes
ou astrólogos são categorias que a evolução da ciência já os deveria ter
aposentado, mas, como disse o vate de Stratford- on- Avon: ¨Há entre o céu e a terra muito mais coisas do que
supõe a nossa vã filosofia ¨.
2014 é então um ano comum, ano sem maiores expectativas ou ânsias criadas a partir de conjunturas absolutamente
fora do nosso controle. 2014 sem dúvidas
será complicado, como têm sido aliás todos os precedentes, todavia, administrável pelo engenho humano, desde que
não percamos a descrente crença que os
espanhóis assim expressam: ¨No creo en
las brujas pero que las hay, hay¨
Mesmo não acreditando nas bruxas
sempre é recomendável alguma precaução
para o caso ou acaso de que elas se manifestem.
2014 para os sergipanos que
acompanham o desenrolar da nossa
história contemporânea, dos fatos
atuais, melhor dizendo, não pode deixar de ser interpretado com um viés forte
de preocupação. Neste ano, que é de eleições, é imprescindível uma grande dose de
precauções, até mesmo o recurso aos amuletos, e, neste caso, o infalível
amuleto é ainda o voto, voto livre, consciente, voto resultante de uma análise
objetiva e crítica para que identifiquemos as bruxarias que nos ameaçam, as
mesmas que desde algum tempo disfarçadas com cara nova vão destampando um
caldeirão de onde saem aqueles roedores , comuns em todas as bruxarias. E com uma voracidade imensa.
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