UM NOVO ROTEIRO TURISTICO

UM NOVO ROTEIRO TURISTICO

Manoel Foguete, empresário criativo, que descobriu e soube explorar competentemente o roteiro turístico do canion  do São Francisco, primeiro em Canindé, em seguida em Piranhas, traça agora um novo e promissor rumo  que já está sendo percorrido por milhares de turistas. O Ecoparque do Cangaço que ele criou em Poço Redondo é a  maneira mais atraente e fácil para que se chegue até a Grota do Angico, local onde foi exterminado o bando de Lampião. O Capitão Virgulino  com as suas façanhas reais ou lendárias, exerce um enorme fascínio sobre brasileiros de todas as partes do pais, talvez seja o nosso grande e ainda não totalmente explorado filão turístico. No governo de Valadares foi criado pela EMSETUR um Museu do Cangaço . Ficava nos fundos do Centro de Turismo em Aracaju,  e em um mês recebeu mais visitantes do que todos os museus de Sergipe em um ano, mas, acabou sendo fechado. No Ecoparque de  Poço Redondo, onde se chega em catamarãs saídos de Piranhas, Manoel Foguete está criando um Museu com a participação de Vera Ferreira, a neta de Lampião, escritora e pesquisadora especializada em cangaço. As prefeituras de Canindé, Poço Redondo e Piranhas e os órgãos do turismo de Sergipe e Alagoas, ganharão, se trabalharem em conjunto para fortalecer o destino que mais cresce nos dois estados, que é o chamado Polo de Xingó, que, aliás,  só existe porque um visionário Manoel Foguete o ¨descobriu ¨ , e, acreditando nele, ali vem investindo e abrindo oportunidades para muitos outros que estão chegando. Os empreendimentos turísticos de Manoel têm um diferencial que começa pela rigorosa limpeza dos sanitários, coisa que infelizmente não é comum entre nós, esse  marco essencial de civilidade que, quando não existe, afugenta turistas, principalmente se forem estrangeiros.  Na trilha do cangaço, caminho para a Grota do Angico, um guia como Cícero, entusiasmado pelo que faz e extremamente atencioso, demonstra que existe a preocupação com o treinamento e capacitação de pessoal, coisas também imprescindíveis, todavia lamentavelmente negligenciadas.