O SENADOR DA HOMOFOBIA
ATACADO DE GERONTOFOBIA
O senador Amorim é do PSC do deputado Feliciano, aquele, atacado de um
surto enlouquecido de homofobia. O abominável Feliciano, envolvido pelas trevas
do preconceito, porta-voz do que existe de mais retrógrado e anacrônico, é
sustentado na Comissão de Direitos Humanos pela bancada do PSC, da qual faz
parte o senador Amorim. Condescendente assim com a prática incivilizada e
criminosa da homofobia, o senador revela-se, agora, contaminado por outra praga
preconceituosa: a gerontofobia, ou seja, a aversão, o desprezo, o achincalhe
aos idosos.
Quando chegava a Aracaju o caixão do governador Marcelo Déda, a Rede
Ilha do irmão do senador fazia a cobertura do triste evento, e o fazia, aliás,
com muita competência jornalística. O senador, como tantas outras figuras
públicas, foi chamado a dar um depoimento sobre o morto ilustre. Começou
ressaltando a forma democrática e respeitosa como Déda tratava a todos, disse
que, com ele, aliado ou adversário, sempre teve uma respeitosa forma de
conviver, e que Déda o chamara pela primeira vez, segundo ele, para conversar
sobre o Proinveste, quando então, ainda segundo ele, tudo fora resolvido.
O senador afirmou que Déda lhe dissera algo por ele entendido como uma
metáfora, lembrando que, sendo jovem derrotara todos os políticos tradicionais
de Sergipe, e então numa maneira nada elegante e nada condizente com o momento,
insinuou Amorim que Déda lhe teria acenado para que ele, sendo também jovem,
continuasse a luta contra a ¨velharia da política sergipana ¨. Não foi essa exatamente
a frase usada pelo senador, embora o sentido fosse o mesmo, mas, ele não se
esquivou de nomear os velhos, a velharia da política que era preciso suprimir,
e citou: João Alves, Jackson, Valadares e Albano. Exatamente Albano, cujo filho
Ricardo, Edivan transformou em aliado, e de quem espera receber forte apoio
financeiro.
Amorim, seguidor do irmão Edivan, que lidera um grupo sem ideias
outras que não seja aquela forma por ele anunciada de fazer ¨ política com o
olho no olho ¨. Aquilo mesmo que faziam os velhos coronéis, quando afirmavam
que os seus compromissos eram sacramentados com o ¨ fio do bigode.¨ O que são
esses ¨compromissos¨, ¨com olho no olho¨ ¨ou ¨fio do bigode ¨, todos estão
fartos de saber. No Senado, Amorim fez homenagem a Déda, e voltou a tocar no
tema da ¨velharia sergipana ¨. Essa velharia, em matéria de lucidez, capacidade
política, trabalho realizado por Sergipe , através do tempo, certamente deixa a
anos luz de distancia a juventude do senador rebocado pelo irmão, que o fez
político, que o fez deputado federal, que o fez senador, e que quer, agora,
fazê-lo governador, mas, sabendo quem de fato irá governar. A quem estiver
interessado na entrevista gerontofóbica do senador precocemente vitimado por
preconceitos: Foi ao ar na tarde do dia 2 de dezembro, entre as 15 e as 16
horas.
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