quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O SENADOR DA HOMOFOBIA ATACADO DE GERONTOFOBIA



O SENADOR DA HOMOFOBIA
ATACADO DE GERONTOFOBIA
O senador Amorim é do PSC do deputado Feliciano, aquele, atacado de um surto enlouquecido de homofobia. O abominável Feliciano, envolvido pelas trevas do preconceito, porta-voz do que existe de mais retrógrado e anacrônico, é sustentado na Comissão de Direitos Humanos pela bancada do PSC, da qual faz parte o senador Amorim. Condescendente assim com a prática incivilizada e criminosa da homofobia, o senador revela-se, agora, contaminado por outra praga preconceituosa: a gerontofobia, ou seja, a aversão, o desprezo, o achincalhe aos idosos.
Quando chegava a Aracaju o caixão do governador Marcelo Déda, a Rede Ilha do irmão do senador fazia a cobertura do triste evento, e o fazia, aliás, com muita competência jornalística. O senador, como tantas outras figuras públicas, foi chamado a dar um depoimento sobre o morto ilustre. Começou ressaltando a forma democrática e respeitosa como Déda tratava a todos, disse que, com ele, aliado ou adversário, sempre teve uma respeitosa forma de conviver, e que Déda o chamara pela primeira vez, segundo ele, para conversar sobre o Proinveste, quando então, ainda segundo ele, tudo fora resolvido.
O senador afirmou que Déda lhe dissera algo por ele entendido como uma metáfora, lembrando que, sendo jovem derrotara todos os políticos tradicionais de Sergipe, e então numa maneira nada elegante e nada condizente com o momento, insinuou Amorim que Déda lhe teria acenado para que ele, sendo também jovem, continuasse a luta contra a ¨velharia da política sergipana ¨. Não foi essa exatamente a frase usada pelo senador, embora o sentido fosse o mesmo, mas, ele não se esquivou de nomear os velhos, a velharia da política que era preciso suprimir, e citou: João Alves, Jackson, Valadares e Albano. Exatamente Albano, cujo filho Ricardo, Edivan transformou em aliado, e de quem espera receber forte apoio financeiro.
Amorim, seguidor do irmão Edivan, que lidera um grupo sem ideias outras que não seja aquela forma por ele anunciada de fazer ¨ política com o olho no olho ¨. Aquilo mesmo que faziam os velhos coronéis, quando afirmavam que os seus compromissos eram sacramentados com o ¨ fio do bigode.¨ O que são esses ¨compromissos¨, ¨com olho no olho¨ ¨ou ¨fio do bigode ¨, todos estão fartos de saber. No Senado, Amorim fez homenagem a Déda, e voltou a tocar no tema da ¨velharia sergipana ¨. Essa velharia, em matéria de lucidez, capacidade política, trabalho realizado por Sergipe , através do tempo, certamente deixa a anos luz de distancia a juventude do senador rebocado pelo irmão, que o fez político, que o fez deputado federal, que o fez senador, e que quer, agora, fazê-lo governador, mas, sabendo quem de fato irá governar. A quem estiver interessado na entrevista gerontofóbica do senador precocemente vitimado por preconceitos: Foi ao ar na tarde do dia 2 de dezembro, entre as 15 e as 16 horas.

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