UMA IDEIA INFELIZ E ELEITOREIRA
Que ideia
infeliz essa que agora ganha corpo no Congresso Nacional de acabar as restrições agora vigentes que
impedem a criação de novos municípios. Se vencer a proposta que começou a tramitar
com sucesso, teremos mais uma vez aquela
farra eleitoreira do fatiamento de municípios, para que surjam, pesando nos
cofres públicos, mais prefeitos, mais vereadores, e os indispensaveis aparatos burocráticos, onde se acomodam as
sinecuras políticas dos sempre numerosos cargos em comissão. No momento em que
se quer reduzir os gastos públicos que não oferecem uma contrapartida de reais benefícios, a ideia de repartir
municípios soa como um tom desafinado que
se sobrepõe à harmonia da sensatez.
De que serve
criar municípios como Telha, Amparo do São Francisco, Cumbe, e tantos outros,
igualmente minúsculos e carentes de
tudo, em primeiro lugar, de verbas para fazer funcionar com alguma eficiência a
burocracia instalada , cujo simples custeio já quase exaure os recursos
Ínfimos, na sua totalidade provenientes dos cofres federais.
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