terça-feira, 18 de junho de 2013

O NOVO BATISTÃO E O HINO RELEMBRADO



O NOVO BATISTÃO E O HINO RELEMBRADO

O Batistão vai mudar de cara. Continuará no mesmo lugar, mas, seguindo o modismo imposto pela FIFA, agora será  Arena. Arena Lourival Baptista. Nenhuma pretensão para a Copa do Mundo do próximo ano, até porque, todas as cidades sedes e sub-sedes  já estão escolhidas.   O que se quer é um estádio moderno, confortável, também bonito, e que tenha múltiplas finalidades esportivas, e também culturais. O preço da reforma não será nada astronômico, andará pela casa dos 15 milhões, 10 dos quais foram conseguidos através de uma  providencial emenda  ao orçamento federal apresentada pelo deputado federal Valadares Filho, com  a assinatura de apoio de todos os  outros deputados sergipanos. O dinheiro já está disponível e a obra não sofrerá atrasos. Ao assinar  a ordem de serviço o governador  em exercício Jackson Barreto exigiu do diretor da empresa construtora, que  assumisse, publicamente, o compromisso de entregar a obra pronta no prazo definido. Jackson disse que não gostava de assinar ordens de serviço sem saber quando efetivamente as obras   saiam do papel, e aí  foi a vez do Secretário da Infraestrutura Valmor Barbosa anunciar que, no outro dia, o trabalho começava. E, de fato, as obras  foram iniciadas.
A capacidade do Batistão será reduzida, seguindo-se também o padrão da FIFA, que fez até o portentoso Maracanã encolher de 200 mil para modestos 76 mil lugares. Carivaldo, o presidente da Federação, lembrou   quando,  há 4 anos, Déda numa reunião com desportistas disse que tinha o sonho de modernizar o Batistão, e iria realizá-lo.
Jackson ao assinar a ordem de serviço disse que a sua alegria só não era completa porque ali não estava o idealizador da reforma, o governador Marcelo Déda, e fez então uma homenagem aos antigos e  inquebráveis velhos desportistas e cronistas esportivos,  como Carlos Magalhães, Leó Filho,   Antonio Barbosa, Roberto Silva, que  fizeram,  com o governador Lourival Baptista, e a Seleção Brasileira, a volta olímpica  que inaugurou o Batistão em 1968. Jose Eugenio e  Welington Elias, decanos,  não puderam comparecer. Leó não conseguia segurar as lágrimas, e aí a deputada Conceição Vieira, mostrou que em 68 era uma menina precoce, tanto assim, que aprendeu e gravou  o  Hino do Batistão ,  letra  inteligentíssima do jornalista Hugo Costa, música, como sempre primorosa, do grande Luiz Gonzaga. E Conceição cantou, acompanhada por um coro formado  por alguns que tinham os cabelos intensamente brancos: Maracanã, nã, nã, na Guanabara. Mineirão, rão rão Minas Gerais.  Beira Rio, rio, rio,  Rio Grande, Pacaembú,  e todos mais. Os estádios dos estados, que compõem o Brasil. Estão todos convidados, porque o Batistão surgiu. O estádio de Sergipe, é o mais moderno da nação, enquanto os craques chutam bola, as crianças,  dão lição. A,  E, I, O, U, Viva Aracaju. Batistão, Gooool do campeão. ¨
   Seria bom começar a pensar grande. Definida a data de inauguração, no próximo ano, se poderia tratar de conseguir com grandes empresas  que atuam em Sergipe,  os Ministérios do Esporte e do Turismo,   patrocínio para que  fosse convidado um famoso time europeu, coisa assim, como o Barcelona, o  Milán, o  Real Madrid,  o Chelsea, para abrir o novo Batistão,  jogando aqui contra o Flamengo ou Corinthians. Bilhetes a preços elevados vendidos  em todo o Brasil, ( os baianos comprariam a maior parte )  fortaleceriam o caixa, além dos direitos de transmissão.  Se  coisa assim tão ambiciosa viesse a ser  alcançada, Aracaju se projetaria, como nunca, no panorama turístico nacional,  e do mundo.
Telões espalhados em Aracaju e cidades do interior, fariam  o povão viver o evento.
 Essa seria  uma tarefa complexa e difícil, para ser  cuidada com a competência,   o arrojo, e sobretudo o otimismo, do Secretário do Esporte Maurício Pimentel.

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