O NOVO BATISTÃO E O HINO RELEMBRADO
O Batistão vai mudar de cara. Continuará no mesmo lugar, mas,
seguindo o modismo imposto pela FIFA, agora será Arena. Arena Lourival Baptista. Nenhuma
pretensão para a Copa do Mundo do próximo ano, até porque, todas as cidades
sedes e sub-sedes já estão escolhidas. O que
se quer é um estádio moderno, confortável, também bonito, e que tenha múltiplas
finalidades esportivas, e também culturais. O preço da reforma não será nada
astronômico, andará pela casa dos 15 milhões, 10 dos quais foram conseguidos
através de uma providencial emenda ao orçamento federal apresentada pelo deputado
federal Valadares Filho, com a
assinatura de apoio de todos os outros
deputados sergipanos. O dinheiro já está disponível e a obra não sofrerá
atrasos. Ao assinar a ordem de serviço o
governador em exercício Jackson Barreto
exigiu do diretor da empresa construtora, que
assumisse, publicamente, o compromisso de entregar a obra pronta no
prazo definido. Jackson disse que não gostava de assinar ordens de serviço sem
saber quando efetivamente as obras
saiam do papel, e aí foi a vez do
Secretário da Infraestrutura Valmor Barbosa anunciar que, no outro dia, o
trabalho começava. E, de fato, as obras
foram iniciadas.
A capacidade do Batistão será reduzida, seguindo-se também o
padrão da FIFA, que fez até o portentoso Maracanã encolher de 200 mil para
modestos 76 mil lugares. Carivaldo, o presidente da Federação, lembrou quando, há 4 anos, Déda numa reunião com desportistas
disse que tinha o sonho de modernizar o Batistão, e iria realizá-lo.
Jackson ao assinar a ordem de serviço disse que a sua alegria
só não era completa porque ali não estava o idealizador da reforma, o
governador Marcelo Déda, e fez então uma homenagem aos antigos e inquebráveis velhos desportistas e cronistas
esportivos, como Carlos Magalhães, Leó
Filho, Antonio Barbosa, Roberto Silva,
que fizeram, com o governador Lourival Baptista, e a
Seleção Brasileira, a volta olímpica que
inaugurou o Batistão em 1968. Jose Eugenio e
Welington Elias, decanos, não
puderam comparecer. Leó não conseguia segurar as lágrimas, e aí a deputada
Conceição Vieira, mostrou que em 68 era uma menina precoce, tanto assim, que
aprendeu e gravou o Hino do Batistão , letra
inteligentíssima do jornalista Hugo Costa, música, como sempre primorosa,
do grande Luiz Gonzaga. E Conceição cantou, acompanhada por um coro
formado por alguns que tinham os cabelos
intensamente brancos: Maracanã, nã, nã, na Guanabara. Mineirão, rão rão Minas
Gerais. Beira Rio, rio, rio, Rio Grande, Pacaembú, e todos mais. Os estádios dos estados, que
compõem o Brasil. Estão todos convidados, porque o Batistão surgiu. O estádio
de Sergipe, é o mais moderno da nação, enquanto os craques chutam bola, as
crianças, dão lição. A, E, I, O, U, Viva Aracaju. Batistão, Gooool do
campeão. ¨
Seria bom começar a pensar grande. Definida a data de inauguração, no
próximo ano, se poderia tratar de conseguir com grandes empresas que atuam em Sergipe, os Ministérios do Esporte e do Turismo, patrocínio para que fosse convidado um famoso time europeu, coisa
assim, como o Barcelona, o Milán, o Real Madrid, o Chelsea, para abrir o novo Batistão, jogando aqui contra o Flamengo ou Corinthians.
Bilhetes a preços elevados vendidos em
todo o Brasil, ( os baianos comprariam a maior parte ) fortaleceriam o caixa, além dos direitos de
transmissão. Se coisa assim tão ambiciosa viesse a ser alcançada, Aracaju se projetaria, como nunca,
no panorama turístico nacional, e do
mundo.
Telões espalhados em Aracaju e
cidades do interior, fariam o povão
viver o evento.
Essa seria uma tarefa complexa e difícil, para ser cuidada com a competência, o
arrojo, e sobretudo o otimismo, do Secretário do Esporte Maurício Pimentel.
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