O LIVRO DE MÁRIO BRITTO E
¨O PINTOR QUE PINTA O VENTO ¨
No livro Joubert - Aracajoubert que Mário
Britto acaba de lançar, o arquiteto e poeta Ézio Déda escreveu um depoimento
que é preciosa definição. Ele disse que Joubert é ¨o pintor que pinta o vento¨.
Quem faz arte assim, enveredando pela estética do etéreo, é senhor absoluto da
magia das cores e das formas. No livro, primoroso trabalho de texto e imagens,
Mário Britto dá continuidade à sua imersão na arte pictórica de sergipanos,
maestros eloquentes do pincel, que ele começou com Jenner Augusto, chegando
agora a Joubert Morais, artista e ativista cultural que se transformou em
referencia de um tempo em que criar era sinônimo de resistir, desafiando as
caretices da sociedade, ou as cretinices do poder. No ar rarefeito do
autoritarismo, respiravam os jorges, os amarais, as ilmas, as tanits, os
lineus, as spinellis, todos tão presentes no livro, tão próx imos à vida do
pintor retratado.
Mário Britto, com enfoque no arteiro, abrange uma
vida, e, mais ainda, uma época.
O livro está a venda na Semear. Texto para se ler,
volume para ornamentar uma biblioteca.
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