segunda-feira, 22 de abril de 2013

APARECER OU NÃO APARECER, EIS A QUESTÃO



APARECER OU NÃO APARECER, EIS A QUESTÃO
  Edivan Amorim, chefe inconteste de 11 partidos, homem que dá as cartas na Assembleia e segura firme uma bancada oposicionista majoritária, diz que consegue tudo isso com diálogo e confiança na palavra empenhada. Ele não tem mandato e parece que as suas ambições se restringem ao posto que já alcançou: o de eminencia parda de Sergipe . Elegeu deputado federal  o seu irmão,  o médico e advogado Eduardo Amorim, que cultiva a aparência de um monge tímido e recatado, e assim, levado  pelos cordéis habilidosos do irmão, tornou-se Senador da Republica com a maior votação já alcançada por um candidato majoritário em Sergipe.   A partir desse episódio de vasto sucesso eleitoral, Amorim começou a mostrar mais a própria cara, todavia, tendo o cuidado de   evitar polemicas mais acirradas.  Vez por outra, principalmente depois da ruptura com o governo, Edivan   produzia alguma crítica, sempre pesando as palavras, cuidando, ao que se imaginava, de evitar retaliações que lembrassem certos aspectos  da sua vida como empresário.  Ai,  apareceu o deputado federal Mendonça Prado, que é genro  querido de João Alves e  Maria, posição antes  dividida com o agora ex-genro,   Edivan.  Mendonça entrou no ringue batendo pesado, sem indagar se Edivan estaria disposto ao Vale Tudo.
Surgiu na Internet uma página inspirada por Mendonça Prado que vem dando fortes dores de cabeça, t em  Edivan  e no  irmão senador.  Não foi bem sucedida a tentativa dos irmãos de retirar  do ar a página incomoda.  Uma sentença lapidar da Juiza  Gardênia Camelo Prado retemperou  a crença na liberdade de opinião que a democracia  exige e o Estado Democrático de Direito garante.
Pesquisas  restritas a alguns poucos, revelam o que até então parecia improvável. Sumiu do páreo eleitoral que se avizinha o nome do senador Eduardo Amorim, até então tido como candidato imbatível.   O retorno triunfal de João Alves ao cenário político    ¨matou os Amorim¨,  observação que vem sendo repetida por um atilado  analista da conjuntura eleitoral.  O fato evidente é que nas pesquisas o prefeito de Aracaju, João Alves,  lidera com boa margem, seguido pelo vice – governador Jackson Barreto.
Diante da surpreendente, todavia facilmente explicável reviravolta, ou reversão de expectativas,   a saída encontrada foi a busca de um marqueteiro competente, e Edivan  fixou-se no nome de Teotônio Neto. No grupo já estava o onipresente e articulado radialista Chiquinho Ferreira, que até agora vinha segurando sozinho o pau da bandeira.
Teria sido uma nova arquitetura da estratégia política, que recomendara a exposição à qual Edivan pela primeira vez se submeteu, na entrevista longa e até em alguns casos fortemente afirmativa e desafiadora que fez no programa de Gilmar Carvalho, transmitido pela sua rede de emissoras.
A eminencia parda  livre de retaliações, assumindo-se   como personagem de fundo da ribalta,   ao trocar de atitude  e vir desafiador ao centro do palco,  segundo os seus adversários,  teria  deixado exposto um vasto telhado de vidro, sobre o qual, prometem , não cessarão a partir de agora de chover pedras.
Amigos próximos do deputado Mendonça Prado, asseguram que ele irá concentrar-se  na frase dita por Edivan: ¨Eu tenho a cabeça erguida, posso falar, porque nunca roubei nem matei. ¨

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