OS TURISTAS RAREIAM OS PREÇOS SOBEM
Lamentam os hoteleiros de Aracaju, a baixa estação que começa
com índices de ocupação decepcionantes. A euforia das férias, do verão, tudo
terminou mais rápido do que o esperado. Segundo os hoteleiros a ocupação anda
beirando agora os 40 %. O Secretário do Turismo Elber Batalha sem querer entrar em rota de colisão
com o que afirmam os empresários, concorda que há um decréscimo, mas lembra que
teria chegado o instante para que a rede hoteleira pensassem em fazer
promoções, e compara os preços de hotéis da mesma
bandeira de Aracaju e de outros destinos
turísticos já consolidados, como é o caso de Natal, Fortaleza, Recife.
A seca que castiga o nordeste inteiro começa a espalhar seus
efeitos, ampliando-se do semiárido para contaminar toda a economia regional. Há
quem afirme que a freada no crescimento do fluxo turístico não estaria somente
a afetar Aracaju, mas, já se faz sentir em vários outros destinos.
Aracaju, onde prepondera o turismo de negócios, atravessou o
primeiro trimestre sem eventos, a não
ser o Precaju, o Carnaval, onde baianos
chegam para aqui descansar, e o mesmo se repetirá na Semana Santa. O setor de
eventos precisa ser trabalhado com mais intensidade, e isso não é tarefa
exclusiva do poder público. Atrair eventos exige imaginação e ações
estratégicas, que impõem uma parceria
entre a iniciativa privada e o setor público.
Um desses eventos poderia ser um mês inteiro caracterizado
por uma baixa generalizada de preços. Começando pelos hotéis, todas as demais
atividades econômicas. Durante o mês da pechincha, se montaria uma inteligente campanha
alcançando as áreas da Bahia, Alagoas e Pernambuco, agora mais acessíveis em virtude da boa rede
de estradas que dão acesso a Aracaju, que é a capital com as praias mais próximas daquelas regiões.
A campanha mostraria as vantagens de uma viagem a Aracaju para fazer compras, beneficiando-se dos preços reduzidos, desde os
hotéis, até bares, restaurantes, shoppings e todo o comércio, incluindo o Mercado Municipal e feiras livres, postos
de gasolina., passagens. Para reforçar o
apelo se montaria durante o mês de preços reduzidos, um programa de espetáculos,
música, teatro, exposições de arte, etc..
O barato de Aracaju, teria
de ser um mês caracterizado também pela criatividade.
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