segunda-feira, 18 de março de 2013

OS TURISTAS RAREIAM OS PREÇOS SOBEM



OS TURISTAS RAREIAM OS PREÇOS SOBEM

Lamentam os hoteleiros de Aracaju, a baixa estação que começa com índices de ocupação decepcionantes. A euforia das férias, do verão, tudo terminou mais rápido do que o esperado. Segundo os hoteleiros a ocupação anda beirando agora os 40 %. O Secretário do Turismo Elber  Batalha sem querer entrar em rota de colisão com o que afirmam os empresários, concorda que há um decréscimo, mas lembra que teria chegado o instante para que a rede hoteleira pensassem em fazer promoções,  e  compara os preços de hotéis da mesma bandeira  de Aracaju e de outros destinos turísticos já consolidados, como é o caso de Natal, Fortaleza, Recife.
A seca que castiga o nordeste inteiro começa a espalhar seus efeitos, ampliando-se do semiárido para contaminar toda a economia regional. Há quem afirme que a freada no crescimento do fluxo turístico não estaria somente a afetar Aracaju, mas, já se faz sentir em vários outros destinos.
Aracaju, onde prepondera o turismo de negócios, atravessou o primeiro trimestre sem eventos, a  não ser o Precaju,  o Carnaval, onde baianos chegam para aqui descansar, e o mesmo se repetirá na Semana Santa. O setor de eventos precisa ser trabalhado com mais intensidade, e isso não é tarefa exclusiva do poder público. Atrair eventos exige imaginação e ações estratégicas,  que impõem uma parceria entre a iniciativa privada e o setor público.
Um desses eventos poderia ser um mês inteiro caracterizado por uma baixa generalizada de preços. Começando pelos hotéis, todas as demais atividades econômicas. Durante o mês da pechincha,  se montaria uma inteligente campanha alcançando as áreas da Bahia, Alagoas e Pernambuco,  agora mais acessíveis em virtude da boa rede de estradas  que dão acesso  a Aracaju, que é a capital  com as praias mais próximas daquelas regiões. A campanha mostraria as vantagens de uma viagem a Aracaju para fazer compras,  beneficiando-se dos preços reduzidos, desde os hotéis, até bares, restaurantes, shoppings e todo o comércio,  incluindo o Mercado Municipal e  feiras livres,   postos de gasolina., passagens.  Para reforçar o apelo se montaria durante o mês de preços reduzidos, um programa de espetáculos, música, teatro, exposições de arte, etc..
O barato de Aracaju,  teria de ser um mês caracterizado também pela criatividade.

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