sábado, 18 de agosto de 2012

O CANDIDATO É UM FALSO SURDO MUDO


 O CANDIDATO É UM FALSO SURDO MUDO

 O comerciante Ednaldo  depois de ter sua farmácia  beneficiada com o privilégio de ser quase  fornecedora única da Prefeitura de Canindé durante   sete anos e oito meses,   recebeu mais um prêmio:  tornou-se, muito mais pela força das relações comerciais do que pelas suas qualidades como político ou administrador, o candidato lançado pelo poderoso secretário Kaká Andrade, o soi dissant  Senador da República, diante de cuja vontade capitulou o prefeito Orlandinho  Andrade. Antes, o Prefeito  já descartara Ednaldo, revelando em entrevista na  Xingó – FM, que o  comerciante não tinha aptidões políticas, e que lhe faltavam as qualidades essenciais para se tornar candidato em um município que acaba de bater o recorde de arrecadação chegando aos 12 milhões de reais . O que disse Orlandinho sobre Ednaldo confirma-se plenamente agora durante a campanha eleitoral,  onde o deputado Heleno Silva vem apresentando ideias inovadoras, projetos possíveis num município   rico, mas ainda figurando entre aqueles com os piores índices de desenvolvimento social. Heleno tem levado suas propostas aos movimentos sociais, ás categorias profissionais, tem ido às entrevistas radiofônicas, enquanto Ednaldo recusa-se a sequer  ler uma simples proposta para uma provável administração do município. Depois de  negar-se a conceder entrevistas,  de não  atender a convites para expor suas ideias, feitos  pelos profissionais da saúde,  servidores públicos,  professores, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no último comício realizado nessa quinta-feira, dia 16, tendo ao lado o senador Eduardo Amorim, ( ele e Marconi, o candidato a vice,  formam uma chapa puro sangue,  do PSC) Ednaldo,  tropeçando nas palavras revelou porque não  apresentará projetos , nem  participará de debates.   Diante de um público de umas duas mil pessoas arrebanhadas pela prefeitura entre os que são  ocupantes de cargos em comissão, grande parte nem residindo no município e mais os que recebem 130 reais por mês para amenizar o alarmante índice de desemprego, o candidato Ednaldo da Farmácia afirmou que não falaria sobre projetos, não iria reunir-se com ninguém para debater propostas, porque imitava os técnicos de futebol que não revelam o time nem as suas táticas, a não ser no dia do jogo, e o jogo, para ele, começaria no dia primeiro de janeiro  depois que tomasse posse. Ai então revelaria os seus projetos.

Tornava-se assim um falso surdo mudo, que não ouve por conveniência e não fala porque não tem o que dizer, por absoluta e deplorável incapacidade.

Logo ganhou o apelido de Mané Gostoso, aquele bonequinho de madeira fininho pendurado a um  elástico enrolado e preso  a duas varetas flexíveis.  Quando as varetas são apertadas com a mão o elástico  se desdobra e o bonequinho gira, gira, balança pernas, balança  os braços de uma forma desengonçada.  No caso de Ednaldo da Farmácia, quem irá apertar  as varetas e fazer girar o bonequinho, ou Mané Gostoso , são os que atualmente usam a máquina da administração tentando arrastá-lo até a cadeira de prefeito,  onde irá aguardar as ordens de comando e cumprir o seu papel de utilíssimo e falso surdo mudo. Um surdo mudo   por incapacidade intelectual de compreender e falar, mas que,  mesmo assim,  quer administrar  uma Prefeitura que arrecada   media superior a 10 milhões por mês,  e não  concluiu um hospital que se arrasta há 6 anos, e ainda  vai buscar,  num campo de futebol, a ¨explicação¨ para as suas gritantes deficiências.  

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