O CANDIDATO É UM
FALSO SURDO MUDO
O comerciante
Ednaldo depois de ter sua farmácia beneficiada com o privilégio de ser
quase fornecedora única da Prefeitura de
Canindé durante sete anos e oito
meses, recebeu mais um prêmio: tornou-se, muito mais pela força das relações
comerciais do que pelas suas qualidades como político ou administrador, o
candidato lançado pelo poderoso secretário Kaká Andrade, o soi dissant Senador da República, diante de cuja vontade
capitulou o prefeito Orlandinho Andrade.
Antes, o Prefeito já descartara Ednaldo,
revelando em entrevista na Xingó – FM,
que o comerciante não tinha aptidões
políticas, e que lhe faltavam as qualidades essenciais para se tornar candidato
em um município que acaba de bater o recorde de arrecadação chegando aos 12 milhões
de reais . O que disse Orlandinho sobre Ednaldo confirma-se plenamente agora
durante a campanha eleitoral, onde o
deputado Heleno Silva vem apresentando ideias inovadoras, projetos possíveis
num município rico, mas ainda figurando
entre aqueles com os piores índices de desenvolvimento social. Heleno tem
levado suas propostas aos movimentos sociais, ás categorias profissionais, tem
ido às entrevistas radiofônicas, enquanto Ednaldo recusa-se a sequer ler uma simples proposta para uma provável
administração do município. Depois de
negar-se a conceder entrevistas,
de não atender a convites para
expor suas ideias, feitos pelos
profissionais da saúde, servidores públicos,
professores, do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais, no último comício realizado nessa quinta-feira, dia 16,
tendo ao lado o senador Eduardo Amorim, ( ele e Marconi, o candidato a
vice, formam uma chapa puro sangue, do PSC) Ednaldo, tropeçando nas palavras revelou porque
não apresentará projetos , nem participará de debates. Diante de um público de umas duas mil pessoas
arrebanhadas pela prefeitura entre os que são ocupantes de cargos em comissão, grande parte
nem residindo no município e mais os que recebem 130 reais por mês para
amenizar o alarmante índice de desemprego, o candidato Ednaldo da Farmácia
afirmou que não falaria sobre projetos, não iria reunir-se com ninguém para
debater propostas, porque imitava os técnicos de futebol que não revelam o time
nem as suas táticas, a não ser no dia do jogo, e o jogo, para ele, começaria no
dia primeiro de janeiro depois que
tomasse posse. Ai então revelaria os seus projetos.
Tornava-se assim um falso surdo mudo, que não ouve por
conveniência e não fala porque não tem o que dizer, por absoluta e deplorável
incapacidade.
Logo ganhou o apelido de Mané Gostoso, aquele bonequinho de
madeira fininho pendurado a um elástico
enrolado e preso a duas varetas
flexíveis. Quando as varetas são
apertadas com a mão o elástico se
desdobra e o bonequinho gira, gira, balança pernas, balança os braços de uma forma desengonçada. No caso de Ednaldo da Farmácia, quem irá
apertar as varetas e fazer girar o
bonequinho, ou Mané Gostoso , são os que atualmente usam a máquina da
administração tentando arrastá-lo até a cadeira de prefeito, onde irá aguardar as ordens de comando e
cumprir o seu papel de utilíssimo e falso surdo mudo. Um surdo mudo por
incapacidade intelectual de compreender e falar, mas que, mesmo assim,
quer administrar uma Prefeitura
que arrecada media superior a 10
milhões por mês, e não concluiu um hospital que se arrasta há 6
anos, e ainda vai buscar, num campo de futebol, a ¨explicação¨ para as
suas gritantes deficiências.
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