O PRAZO FINAL PARA OS LIXÕES
Aproxima-se o prazo final que a
lei estabelece a fim de que desapareçam os calamitosos lixões. Eles deverão ser
substituídos por aterros sanitários, o que não chega a ser uma solução
adequada, mas, já representam um avanço. O ideal mesmo seria a industrialização,
o aproveitamento econômico do lixo, a educação da população para que se faça a
reciclagem. Em matéria de tratamento de lixo estamos ainda presos a costumes
que vigoravam na Idade Média. Os lixões são incompatíveis com a modernidade,
são atentados ao meio ambiente, à própria dignidade humana, enquanto abrigam
catadores desprotegidos, acumulam a pestilência dos resíduos hospitalares. O
prazo está encurtando e não parece que existam à vista soluções viáveis. Se até
em Aracaju sobrevive o enorme lixão, escondido lá nas terras de São Cristovão,
pelo interior, há casos em que eles estão quase na área urbana, ou até
perigosamente na margem de rios, de onde sai a água que se bebe. No Rio de
Janeiro encontrou-se a solução perfeita. Fecharam o gigantesco lixão de
Gramacho que recebia milhares de toneladas diárias de lixo, e instalaram uma
indústria de processamento, que produz energia, que produz adubo, e separa tudo
o que pode ser reciclado. È essa a solução que deveríamos procurar, para a
capital e o interior.
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