Que
coisa feia, um grupo de esquerda
parecendo milícia fascista a interromper transito, gritar ofensas,
tentando impedir a entrada e saída de militares da reserva que chegavam para um
ato saudosista e frustrante em memoria da tardiamente falecida ¨revolução¨ de primeiro de abril, no Clube Militar, Rio de Janeiro. Não é demais lembrar que na
tarde de primeiro de abril de 64, quando manifestantes faziam um ato contra o golpe em marcha,
saíram daquele Clube os tiros que fizeram na rua as primeiras vítimas do regime
que estreava disparando. Mas a esquerda deve manter uma asséptica distancia do
fascismo, em primeiro lugar, dignificando-se, pelo respeito à ideologia e a
livre manifestação de adversários.
Quando isso não acontece, mergulhamos, todos, na atmosfera cinzenta da intolerância e do
ódio.
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