segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MARIA LUIZA, A FILHA DE ACRÍSIO


A  aposentadoria compulsória retira do serviço publico as pessoas quando elas estão mais aptas, mais experientes, mais sabias para o exercício das suas funções. Muitos que compulsoriamente se afastam, o fazem com um certo desagrado, lembrando a  vitalidade que ainda conservam, muita disposição  para continuarem sendo úteis .  Há entendimentos diversos sobre a idade para a compulsória, mas, sem dúvidas, o  fim de uma etapa  faz parte do ciclo da própria vida. È  preciso abrir o caminho aos mais jovens, permitir a necessária oxigenação que se processa com as mudanças.
A Procuradora de Justiça Maria Luiza Cruz encerrou esta semana a sua participação na vida do Ministério Publico sergipano. Saiu tranquila, sem melancolias, com a certeza apaziguadora de que cumpriu uma produtiva e digna trajetória, e que, sobretudo,  lega aos mais jovens que agora estão ingressando nas lides judiciais, um exemplo  de honradez, de dedicação ao trabalho ,de busca constante do conhecimento, de minucioso cuidado em todas as peças jurídicas que produziu.
O professor Acrísio  Cruz, pai de Maria Luiza, sonhou com uma educação moderna em Sergipe, pai carinhoso e devotado, sonhou, também,  com carreiras diferentes para suas duas filhas. Queria uma professora , outra, na área jurídica. Marta e  Maria Luiza realizaram o sonho do pai. Maria Luiza,  imitando  o pai,  Acrísio,  sonhou  ter sucessores nos seus dois filhos. Ela sai de cena, depois de realizar o sonho do pai, e vê em Francisco, Juiz , e em Acrísio  advogado, seus continuadores. Poderia haver felicidade maior ?

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