A aposentadoria compulsória retira do serviço
publico as pessoas quando elas estão mais aptas, mais experientes, mais sabias
para o exercício das suas funções. Muitos que compulsoriamente se afastam, o
fazem com um certo desagrado, lembrando a vitalidade que ainda conservam, muita disposição
para continuarem sendo úteis . Há entendimentos diversos sobre a idade para
a compulsória, mas, sem dúvidas, o fim
de uma etapa faz parte do ciclo da
própria vida. È preciso abrir o caminho
aos mais jovens, permitir a necessária oxigenação que se processa com as
mudanças.
A Procuradora
de Justiça Maria Luiza Cruz encerrou esta semana a sua participação na vida do
Ministério Publico sergipano. Saiu tranquila, sem melancolias, com a certeza
apaziguadora de que cumpriu uma produtiva e digna trajetória, e que, sobretudo,
lega aos mais jovens que agora estão
ingressando nas lides judiciais, um exemplo de honradez, de dedicação ao trabalho ,de
busca constante do conhecimento, de minucioso cuidado em todas as peças
jurídicas que produziu.
O professor
Acrísio Cruz, pai de Maria Luiza, sonhou
com uma educação moderna em Sergipe, pai carinhoso e devotado, sonhou, também, com carreiras diferentes para suas duas
filhas. Queria uma professora , outra, na área jurídica. Marta e Maria Luiza realizaram o sonho do pai. Maria
Luiza, imitando o pai, Acrísio, sonhou
ter sucessores nos seus dois filhos. Ela sai de cena, depois de realizar
o sonho do pai, e vê em Francisco, Juiz , e em Acrísio advogado, seus continuadores. Poderia haver
felicidade maior ?
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