Até bem depois
da adolescência, Laurinho Menezes era conhecido como o jovem que gostava de
esportes radicais. Pilotava motos, ultra-leves, fazia, da sensação da velocidade e da aventura,
uma parte da sua vida. O pai, Lauro Menezes, criador do Grupo Bonfim, cedo o
levou para o trabalho duro nas empresas, e ai começou a revelar-se o
empresário. Laurinho estendeu os negócios pela Bahia, enveredou pelo
turismo e lazer com o complexo da Boa Luz.
Articulado, construtor de amizades,
Laurinho foi visto como um potencial político a ser utilizado. Edivan, que coordenava a campanha do irmão, agora
senador Eduardo Amorim, foi convidá-lo para fazer parte da chapa.
Laurinho hesitou, lembrando que não tinha experiência política, mas, ao aceitar,
revelou-se uma potente máquina durante a
campanha, o mesmo acontecendo com o segundo suplente, o engenheiro Kaká
Andrade. Laurinho tem na família a tradição política do avô materno Oviedo
Teixeira, do tio Jose Carlos Teixeira, e agora, dia 6, assume por 4 meses o
Senado Federal. Quer deixar uma marca forte da sua passagem. Na história
política sergipana são poucos os casos de suplentes que assumiram com a licença
dos titulares. Augusto Franco afastou-se quatro meses para que assumisse o
suplente Dilton Costa; Passos Porto também por 4 meses, para que assumisse Heráclito Rolemberg, ( na época assumia o segundo mais votado ) e Lourival Baptista, que veio ser Secretário da Educação por um
curto período, abrindo vaga para que assumisse o suplente Albano Franco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário