segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

LAURINHO, DA HARLEY-DAVIDSON AO SENADO


Até bem depois da adolescência, Laurinho Menezes era conhecido como o jovem que gostava de esportes radicais. Pilotava motos, ultra-leves,  fazia, da sensação da velocidade e da aventura, uma parte da sua vida. O pai, Lauro Menezes, criador do Grupo Bonfim, cedo o levou para o trabalho duro nas empresas, e ai começou a revelar-se o empresário. Laurinho estendeu os negócios pela Bahia, enveredou pelo turismo  e lazer com o complexo da Boa Luz. Articulado,  construtor de amizades, Laurinho foi visto como um potencial político a ser  utilizado. Edivan,   que coordenava a campanha do irmão, agora senador Eduardo   Amorim,  foi convidá-lo para fazer parte da chapa. Laurinho hesitou, lembrando que não tinha experiência política, mas, ao aceitar,  revelou-se uma potente máquina durante a campanha, o mesmo acontecendo com o segundo suplente, o engenheiro Kaká Andrade. Laurinho tem na família a tradição política do avô materno Oviedo Teixeira, do tio Jose Carlos Teixeira, e agora, dia 6, assume por 4 meses o Senado Federal. Quer deixar uma marca forte da sua passagem. Na história política sergipana são poucos os casos de suplentes que assumiram com a licença dos titulares. Augusto Franco afastou-se quatro meses para que assumisse o suplente Dilton Costa; Passos Porto também por 4 meses, para que assumisse  Heráclito Rolemberg,  ( na época assumia o segundo mais votado )  e Lourival Baptista,  que veio ser Secretário da Educação por um curto período, abrindo vaga para que assumisse o suplente Albano Franco.

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