O senador
Valadares foi insistente, foi até desafiador, porque a grande mídia brasileira
estava mesmo interessada na avacalhação profissional do jornalista. Com isso, eles
ganhavam uma imensa reserva de mercado, porque todos podiam ser candidatos a
entrar numa redação e ocupar o lugar de quem ralou numa faculdade para obter o amesquinhado
diploma. Em nome de uma coisa que inventaram, a livre manifestação do
pensamento, a liberdade de expressão,
deram a gatos e cachorros a possibilidade de se fazerem jornalistas. O senador Valadares prometeu aos jornalistas
que lutaria no Senado para recuperar o valor do desqualificado diploma. E agora
o Senado aprova a exigência do canudo para que
se possa exercer a profissão. Igualzinho ao que é feito com as demais
profissões. Só em relação ao jornalista
inventaram a novidade do diploma
desnecessário, isso para que, acabada a exigência, as empresas de comunicação pudessem anunciar,
como fazem frequentemente a Folha de S.
Paulo e tantos outros veículos, a realização de testes para descobrir aptidões
para o jornalismo em médicos, agrônomos, veterinários, advogados, em todos,
enfim, que sem êxito na profissão que escolheram. resolveram depois se travestir
como jornalistas. Assim, pagam as
empresas o que bem entendem, e ainda posam
de defensoras da liberdade de expressão. O senador Valadares saiu à frente do movimento pela restauração
de um diploma que, restou, com o mesmo valor de um papel higiênico. Conseguiu restabelecer a dignidade de um diploma. Jornalista, agora,
a depender ainda da Câmara dos Deputados terá de ser jornalista mesmo, sem a
maquiagem dos testes realizados pelas empresas interessadas em remunerar sempre menos, um trabalho que a
todos se tornou permitido.
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