Dia 20, comemora-se o Dia da Consciência Negra.
Vale uma reflexão sobre o ameaçador panorama mundial.
Trump, um histriônico perigoso, vai
apresentando a sua assustadora camarilha, com nomes já anunciados só de brancos
extremistas, entre eles um racista, cuja indicação foi festejada pela criminosa
organização Ku-Klux-Klan, responsável, através da sua nojenta história, pelo assassinato
de milhares de negros.
A Ku-Klux-Klan fará um desfile em regozijo
pela vitória de Trump. A onda de extremismo de direita já percorre a Europa. A
fascista Marine Le Pen, pode reeditar, na França, a tragédia política
registrada nos Estados Unidos. Há nuvens tempestuosas e precisamos começar a
nos precaver contra essa tormenta de ódios que se arma, ou já acontece. Não somos
ainda, infelizmente, aquele país falsamente desenhado, onde todas as etnias,
todas as religiões conviveriam em paz, num clima perfeito de compreensão e
cordialidade. Episódios isolados acontecendo aqui e ali, demonstram que a
intolerância existe e é ameaçadora.
Em Aracaju, um terreiro de Rita de Cássia,
Mãe Tassitaôô que completava meio século, associou suas festividades e seus
cultos à data da Consciência Negra e fez uma dupla comemoração.
As religiões afro-brasileiras, por não
alimentarem intolerâncias, por não se intrometerem naquilo que fazem ou deixam
de fazer as pessoas na intimidade dos seus corpos; que não se perdem em desvios
preconceituosos, que pregam a solidariedade, a respeitosa devoção à natureza,
talvez, por assim serem, se tornam alvos preferenciais da arrogância e
violência dos que se deixam dominar pela irracionalidade do fanatismo.
O candomblé continua, infelizmente, sendo
visto por uma parte da população desinformada, como algo maléfico, que deve ser
combatido.
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