Acostumado a frequentar o Ritz parisiense, o
Waldorf Astória nova-iorquino, o hoje presidiário Eduardo Cunha recebeu na sua
cela a mulher dispendiosa, Cláudia Cruz. Para o casal hedonista, os compristas
inveterados, gastar 300 mil dólares em cada viagem à Europa, aos Estados
Unidos, aos Emirados Árabes, era coisa comum, corriqueira.
A ex-apresentadora global que fez
festa no Copacabana Palace onde gastou mais de meio milhão de reais, pagos em
espécie, viu-se, de repente, num cubículo 3x3 onde apertavam-se uma cama, uma
latrina, torneira e chuveiro com água fria. Deve ter pedido ao marido: Pelo
amor de Deus faça logo essa delação, livre-se e livre a mim! Já imaginou as
nossas vidas anos a fio em locais como esses, repugnantes, sem nenhum charme. O
que será dos meus cabelos, das minhas unhas, da minha pele?
Treme a República, balançam os Palácios,
periclitam os poderes e os poderosos. Quem em Brasília não está (sem
trocadilhos) a temer?
Cunha não se limita ao que está sendo objeto
da lava jato. Ele comanda vasta quadrilha, com uns 150 deputados federais e, pelo
menos, cinco senadores. Seus tentáculos não se circunscrevem ao Congresso. A
coisa vai muito além do tamanho imaginado pelos investigadores.
Suspeita-se que o mafioso Eduardo Consentino
Cunha, que possui também nacionalidade italiana, tenha envolvimento com o
tráfico internacional de drogas. Seu papel seria o de amaciar autoridades.
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