segunda-feira, 10 de outubro de 2016

AS CRÔNICAS DE UM CIDADÃO RIO-REALENSE



AS CRÔNICAS DE UM
CIDADÃO RIO-REALENSE
Rio Real é município que fica naquela mesopotâmia, delimitada ao norte pelo Rio Real, ao sul, pelo Rio Itapicurú. Deveria ser território sergipano, se prevalecessem os limites traçados por Ivo do Prado, ou vitoriosa fosse a iniciativa do ex-senador Chico Rolemberg que queria recuperar para Sergipe o território perdido. São os inconformismos de uma terra miúda, colada a uma gigante.
O baiano teve algo do bandeirantismo paulista. Garcia D`Avila, desbravador e conquistador de terras, disso, deve ser o melhor exemplo. O sergipano acomodou-se na completude do microcosmo dos engenhos, e ali foi aquietando-se. Demorou, até a guindar-se aos sertões, e ir ocupar as terras ignotas.
É então um rio – realense, agora quase sergipano, saído daquele território que nos teria sido conspurcado, que, num livro saboroso, de fácil e atraente leitura, nos fala sobre toda a extensão mediando entre os dois rios, indo além, extravasando limites, chegando a Jandaíra, bem próximo ao mar e aos rios do Mangue Seco. Livro rico em memorias, em exuberância de variados conhecimentos, e também precioso em particularidades insuspeitas, de uma gente e de uma terra.
O rio-realense tão sergipano, é o advogado, engenheiro agrônomo, sobretudo um cidadão, ansioso por fazer da vida, cada vez mais, um entusiasmado exercício de participação. É ele Manoel Moacir Costa Macedo. O livro, Crônicas do Rio Real, será lançado na sexta –feira, dia 14,  às vinte horas, na AEASE,  quando  Moacir receberá, também, o título  de engenheiro agrônomo do ano.

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