sábado, 24 de setembro de 2016

MANOBRAS, AGONIAS, E AS AÇÕES DO BANESE

 MANOBRAS, AGONIAS, 
E AS AÇÕES DO BANESE
Percorre Jackson Barreto um calvário que não é só dele.  Mais áspero é aquele dos que estão a depender de salários ou pensões com atraso e parcelados. É evidente que nenhum governante a não ser que fosse desequilibrado e absolutamente insensível, atrasaria salários tendo dinheiro para pagar em dia.  Alguns salários que Sergipe paga são superiores à capacidade dos nossos cofres, mas,,enquanto havia crescimento da economia, a carga era suportável. A estagnação das atividades econômicas a queda nos repasses da União levaram o Estado a uma situação de insolvência. Andam algumas obras,custeadas por recursos do PROINVESTE,  aquele pelo qual Déda encurtou a vida no sacrifício final para vencer as insensatas resistências. Há ainda recursos do PRODETUR,com isso, ainda se consegue gerar empregos com obras públicas. Essa situação não é bem compreendida por uma parte dos servidores que pergunta: Se o Governo tem dinheiro para obras, porque não o utiliza para pagar  salários ?
Para que não houvesse duvidas como essa, como tantas outras a respeito de Lei de Responsabilidade Fiscal, de limite prudencial de gastos, de verbas especificas para determinados fins, todo esse emaranhado que só especialistas entendem deveria ser bem explicitado, para que não pairassem dúvidas. Da mesma forma, teria de ser explicada pela Secretaria da Fazenda, essa manobra aprovada pela Assembléia,do remanejamento de fundos de pensão para que houvesse recursos para  pagar em dia ao aposentado.
Essa seria uma tarefa do setor técnico, não apenas do próprio governador ou do Secretario de Comunicação, que bate diariamente numa tecla que teria mais força de convencimento, se fosse acionada com a responsabilidade do Secretário da Fazenda,  que tem nas mãos as cifras exatas que  devem sair da caixa preta.
O governador restabeleceu, por iniciativa própria, o diálogo indispensável com os auditores fiscais e pediu-lhes cada vez mais empenho, para dar eficácia ao mecanismo arrecadador. Ao mesmo tempo encontra alternativas como essa já adotada.
Fala-se agora na possibilidade da venda da conta do BANESE para outro banco. Essa,todavia, não parece ser a melhor solução, porque reduziria o valor de mercado do banco .Existe ,todavia, uma outra  opção, que manteria  íntegro o banco,e o tornaria mais competitivo.Seria a venda para a iniciativa privada  de uma parcela das ações que detém o Estado , formando-se uma nova sociedade com gestão compartilhada. O BANESE é rentável,tanto assim que  o  Itaú tem , no fundo BANESE algo próximo dos duzentos milhões de reais. Como se sabe, banco não costuma perder dinheiro. Uma chamada para a oferta de ações do BANESE atrairia muitos compradores,talvez,  as ações fossem todas adquiridas por investidores sergipanos. O estado de Sergipe abriria mão do completo controle acionário que não lhe dá muitas vantagens, e receberia, cash, um razoável volume de dinheiro para irresistindo, e impondo menos sacrifícios aos servidores,  talvez até, conseguindo fazer mais algumas obras.

O estamento da cúpula burocrática do BANESE,faz cara feia quando se trata de mudar  para um modelo mais aberto de economia mista, a atual estrutura  do banco rigidamente estatal.

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