RICARDO SAIU E VOLTOU MARIA
Há nove meses Ricardo Franco, primeiro suplente de senador,
ocupa uma cadeira no Senado. Maria do Carmo licenciou-se para assumir uma
Secretaria Municipal e dar uma mexida forte na política de inclusão social, ou
seja, o assistencialismo que se costuma fazer na periferia da cidade, onde os
pobres vivem sem nem saberem o que é mesmo qualidade de vida.
Num ano eleitoral a presença de Maria ao lado do marido
candidato à reeleição, seria fundamental, porque ela conhece todos os becos e
vielas onde mora a pobreza.
Nessa época de crise fica difícil até distribuir esmolas,
quanto mais traçar uma política consistente, que gere efeitos positivos na mobilidade urbana, na saúde, na educação.
Maria chegaria para influenciar também em todo o aparato administrativo
do município, mas, teria constatado que a tarefa seria a essa altura superior à
sua indiscutível capacidade de fazer e liderar.
Ricardo Franco, nessa passagem curta pelo Senado, construiu
pontes de entendimento, superou as questões paroquiais, e tornou-se um
autorizado interlocutor entre Aracaju e Brasília, um papel que deveria ser o
foco principal da nossa diminuta bancada federal.
Ricardo foi atento ao interesse público, ficou acima das
questiúnculas da politicagem.
Aproximou-se do governador Jackson Barreto, o atendeu em
todas as solicitações feitas, dialogou com o reitor da UFS Angelo Antonioli e o ajudou, entre outras
coisas a superar barreiras para
viabilizar plenamente o campus do sertão em Nossa Senhora da Glória; despertou
atenção para a urgência de parcerias público-privadas em Sergipe, iniciando-se
com a concessão da BR-101, e, para isso, tornou-se um habitual freqüentador,
até insistente, dos gabinetes de Ministérios e empresas estatais. Apresentou
projetos, defendeu idéias, movimentou-se muito e serviu aos interesses de
Sergipe.
Foi boa e salutar a passagem de Ricardo pelo Senado. Pena que
tenha sido curta.
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