sábado, 2 de julho de 2016

PRIVATIZAÇÕES À BRASILEIRA



PRIVATIZAÇÕES À BRASILEIRA
No Brasil, nunca se fez, efetivamente, uma correta privatização de empresa pública. O que tem  acontecido é uma junção espúria de  interesses  patrimoniais de  gestores malandros com empresários  vigaristas. Uns, querendo ganhar dinheiro com a venda de estatais, outros, querendo comprar estatais com dinheiro público. Foi assim com as estatais privatizadas no tempo de Fernando Henrique, e foi assim no processo de concessões publicas nos governos de Lula e Dilma. A conseqüência disso tudo é uma Vale descuidadamente criminosa,  de uma OI que nasceu marcada por uma enorme maracutaia, que se revela, agora, no rombo de 65 bilhões de dólares; também da GRU Airports, concessionária do Aeroporto de Guarulhos.  O BNDES,  mais uma vez escancarou seus cofres, para que se consumasse a transação. Liberou 4 bilhões e 200 milhões de reais  para o grupo adquirente, formado pela OAS, ODEBRECHT, uma suspeitíssima empresa sul africana e a assaltada ANAC, e consumaram o negócio da China, ou do Panamá. Agora,  a GRU,  dizendo-se afetada pela crise, pede uma moratória para só em dezembro pagar a parcela  vencida de um bilhão e cem milhões de reais ao BNDES.
Dessa forma, é mais do que óbvio que privatizações nunca darão certo.

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