PRIVATIZAÇÕES À BRASILEIRA
No Brasil, nunca se fez, efetivamente, uma correta
privatização de empresa pública. O que tem acontecido é uma junção espúria de interesses
patrimoniais de gestores
malandros com empresários vigaristas.
Uns, querendo ganhar dinheiro com a venda de estatais, outros, querendo comprar
estatais com dinheiro público. Foi assim com as estatais privatizadas no tempo
de Fernando Henrique, e foi assim no processo de concessões publicas nos
governos de Lula e Dilma. A conseqüência disso tudo é uma Vale descuidadamente
criminosa, de uma OI que nasceu marcada
por uma enorme maracutaia, que se revela, agora, no rombo de 65 bilhões de
dólares; também da GRU Airports, concessionária do Aeroporto de Guarulhos. O BNDES,
mais uma vez escancarou seus cofres, para que se consumasse a transação.
Liberou 4 bilhões e 200 milhões de reais
para o grupo adquirente, formado pela OAS, ODEBRECHT, uma suspeitíssima
empresa sul africana e a assaltada ANAC, e consumaram o negócio da China, ou do
Panamá. Agora, a GRU, dizendo-se afetada pela crise, pede uma
moratória para só em dezembro pagar a parcela
vencida de um bilhão e cem milhões de reais ao BNDES.
Dessa forma, é mais do que óbvio que privatizações nunca
darão certo.
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