MAIS UMA AÇÃO
DE GILFRANCISCO
Há um laborioso e incansável
pesquisador das coisas e das gentes sergipanas. É o seguidor da trilha
percorrida pelo inesquecível Luiz Antônio Barreto. Esse seu émulo tão primorosamente dedicado a seguir a trilha
do mestre, infelizmente interrompida, é o baiano sergipanólogo Gilfrancisco.
Pródigo nas revelações que faz em seus livros e ensaios sobre a História,
cultura, arte e vida dos sergipanos, Gil Francisco lançou na ´sexta Feira
Cultural do Tribunal de Contas o seu último trabalho, a organização e
publicação do romance Simão Dias, da escritora Alina Paim, uma estanciana que viveu na terra que gerou tantos políticos
ilustres e outros tantos intelectuais. Alina Paim, segundo Gilfrancisco,
representa para a literatura brasileira a visão social do romance que escapa ao
engajamento enjoativo do ¨realismo socialista¨, mas traduz, à maneira de um
Graciliano, um Jorge Amado um Lima Barreto, todo o drama da opressão, injustiças e lutas que permeiam
a sociedade brasileira e nordestina. As Sextas Culturais do TC uma criação do
conselheiro Carlos Pinna de Assis ainda em 1997, foi mantida e prestigiada por todos os
presidentes que o sucederam, e agora merece também a atenção especial de Clóvis
Barbosa. O romance Simão Dias, que recebeu o apoio de Marcelo Déda, Jackson
Barreto e a dedicação de Jorge Carvalho e Milton Alves, finalmente, já está nas
livrarias, com a marca da pertinácia do mobilizador cultural Gilfrancisco.
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