DOIS ILUSTRES SERGIPANOS
Sergipe num curto espaço de tempo perdeu dois exemplares
filhos. Um, Roberto Constâncio Vieira fez história na vida empresarial, foi
pioneiro, foi participante, deu continuidade em Sergipe às ações precursoras do
seu pai Constancio Vieira, empresário que valorizava o trabalho, entendendo que
sem ele o capital perdia sentido. Roberto quase despediu-se da vida quando
morreu a sua companheira por mais de 70 anos e se foi logo depois.
Deixa um legado de projetos realizados e exemplos construídos
aos seus descendentes e continuadores da obra. Roberto era destacada autoridade
maçônica, integrante da Loja mãe, a Cotinguiba, em Aracaju, e fundador da Loja
Piauitinga , na Estancia, onde se localiza a maior parte dos seus
empreendimentos industriais.
O outro que se foi, Luiz Carlos Fontes de Alencar, construiu
uma biografia perfeita de intelectual, magistrado, professor, doutrinador do
Direito e Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Luiz Carlos pertencia a estirpe ilustre com raízes
cearenses, que seu pai, o poeta e advogado Clodoaldo Alencar transplantou para
Sergipe, e aqui se foi instalando a produtiva “alencarcracia” da cultura, onde
despontaram Hunald Alencar, o poeta que se foi pouco antes do irmão Luiz Carlos,
e está viva através de Alencar Filho,
professor, poeta, escritor; do jurista
Jessé Alencar, e do professor e pintor consagrado, Leonardo Alencar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário