sábado, 18 de junho de 2016

O CLIMA QUE MUDA A ÁGUA QUE ESCASSEIA



O CLIMA QUE MUDA A
ÁGUA QUE ESCASSEIA
Sergipe  é um estado privilegiado na questão de recursos hídricos,  sobretudo, no capítulo referente à forma como esses recursos hídricos têm sido cuidados ao longo do tempo. Ou seja,  cuidamos de estudar os nossos recursos, da forma como utilizá-los, e agora cuidamos de como ampliar a abrangência desses recursos, da chuva, por exemplo, por tanto tempo de certa forma negligenciada.   Se  negligência  houve, isso deve-se, com certeza, ao presente que nos deu a natureza:   aquele rio   nos delimitando ao norte  por mais de 200 quilômetros com Alagoas.
 No governo Lourival Baptista o rio começou a encher adutoras e abastecer cidades, daí em diante, nenhum governo parou de fazê-las. Augusto Franco fez a maior delas:  a que vem do rio até Aracaju. E essa  responde por mais de 60 % do que a capital e o pólo industrial da PETROBRAS consomem. Mas agora o Velho Chico encolhe. Não são boas as noticias para o próximo verão. Choveu nas cabeceiras,  mas o lago de Sobradinho não chegou a 40%. Isso quer dizer que sem as chuvas de verão pontualmente chegando até o final do ano, e em razoável volume , teremos problemas. Para o sistema de geração de energia não ser afetado  será mais ainda reduzida a hoje ínfima vazão do rio. Essa possibilidade preocupa há algum tempo o governo do estado. A DESO está com um projeto pronto de um canal  para garantir a  água suficiente para as bombas que suprem a adutora. Mas o recurso federal que estava assegurado,  não chegou, e já se sabe que não virá. Alegam em Brasília : ¨ Não há dinheiro para ações preventivas ¨. Quem diz uma imbecilidade dessas, desqualifica-se para exercer qualquer cargo público, mas, infelizmente, é desse tipo de gente que andava lotado o governo de Dilma, e há mais ainda no governo de Temer. Com as últimas chuvas melhoram as condições de armazenamento da grande barragem do Poxim, iniciada por Déda, concluída por Jackson, com aporte de recursos federais, aliás, sempre parcimoniosos quando se trata de Sergipe.
 O que se pensa e se faz agora é perfurar poços artesianos, e elaborar projetos de barragens e açudes. A crise no São Francisco, a diminuição das chuvas, demonstram que é urgente desenvolver meios de armazenar  a água pluvial.  Hoje,  a perdemos, e isso é imperdoável desperdício..
Na DESO, o presidente Carlos Melo tem uma equipe voltada para  projetos de ampliação do sistema de  abastecimento. Na Secretaria do Meio Ambiente, o Secretário Olivier Chagas concentra-se na questão da preservação  e da viabilidade ecológica de projetos, contando com o largo  conhecimento no assunto da equipe de Ailton Rocha, um dos maiores especialistas em recursos hídricos.  Existe a participação  da ADEMA, comandada pelo ex-senador Almeida Lima. Participam ainda as Secretarias da Inclusão   Social,  da Agricultura,  a Defesa Civil, comandada pelo coronel Mendes, e a COHIDRO, agora dinamizada pelo presidente Jose Carlos Felizola.
A Secretária Marta Leão e o Secretário Esmeraldo Leal, participam e acompanham todas as ações, inclusive em   constantes deslocamentos ao interior. O clima é bom, e quando se juntam entusiasmo e criatividade as coisas acontecem.

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