O CLIMA QUE MUDA A
ÁGUA QUE ESCASSEIA
Sergipe é um estado
privilegiado na questão de recursos hídricos, sobretudo, no capítulo referente à forma como
esses recursos hídricos têm sido cuidados ao longo do tempo. Ou seja, cuidamos de estudar os nossos recursos, da
forma como utilizá-los, e agora cuidamos de como ampliar a abrangência desses
recursos, da chuva, por exemplo, por tanto tempo de certa forma
negligenciada. Se negligência
houve, isso deve-se, com certeza, ao presente que nos deu a natureza: aquele
rio nos delimitando ao norte por mais de 200 quilômetros com Alagoas.
No governo Lourival
Baptista o rio começou a encher adutoras e abastecer cidades, daí em diante,
nenhum governo parou de fazê-las. Augusto Franco fez a maior delas: a que vem do rio até Aracaju. E essa responde por mais de 60 % do que a capital e
o pólo industrial da PETROBRAS consomem. Mas agora o Velho Chico encolhe. Não
são boas as noticias para o próximo verão. Choveu nas cabeceiras, mas o lago de Sobradinho não chegou a 40%.
Isso quer dizer que sem as chuvas de verão pontualmente chegando até o final do
ano, e em razoável volume , teremos problemas. Para o sistema de geração de
energia não ser afetado será mais ainda
reduzida a hoje ínfima vazão do rio. Essa possibilidade preocupa há algum tempo
o governo do estado. A DESO está com um projeto pronto de um canal para garantir a água suficiente para as bombas que suprem a
adutora. Mas o recurso federal que estava assegurado, não chegou, e já se sabe que não virá. Alegam
em Brasília : ¨ Não há dinheiro para ações preventivas ¨. Quem diz uma imbecilidade
dessas, desqualifica-se para exercer qualquer cargo público, mas, infelizmente,
é desse tipo de gente que andava lotado o governo de Dilma, e há mais ainda no
governo de Temer. Com as últimas chuvas melhoram as condições de armazenamento
da grande barragem do Poxim, iniciada por Déda, concluída por Jackson, com aporte
de recursos federais, aliás, sempre parcimoniosos quando se trata de Sergipe.
O que se pensa e se
faz agora é perfurar poços artesianos, e elaborar projetos de barragens e
açudes. A crise no São Francisco, a diminuição das chuvas, demonstram que é
urgente desenvolver meios de armazenar a
água pluvial. Hoje, a perdemos, e isso é imperdoável desperdício..
Na DESO, o presidente Carlos Melo tem uma equipe voltada para
projetos de ampliação do sistema de abastecimento. Na Secretaria do Meio
Ambiente, o Secretário Olivier Chagas concentra-se na questão da
preservação e da viabilidade ecológica
de projetos, contando com o largo conhecimento no assunto da equipe de Ailton
Rocha, um dos maiores especialistas em recursos hídricos. Existe a participação da ADEMA, comandada pelo ex-senador Almeida
Lima. Participam ainda as Secretarias da Inclusão Social, da Agricultura, a Defesa Civil, comandada pelo coronel Mendes,
e a COHIDRO, agora dinamizada pelo presidente Jose Carlos Felizola.
A Secretária Marta Leão e o Secretário Esmeraldo Leal,
participam e acompanham todas as ações, inclusive em constantes deslocamentos ao interior. O clima
é bom, e quando se juntam entusiasmo e criatividade as coisas acontecem.
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