JORNALISTAS QUE TODO
JORNAL GOSTARIA DE TER
O Jornal da Cidade foi criado por dois jovens inquietos,
quase buliçosos. Um, mais publicitário do que jornalista, Nazário Pimentel.
Outro, jornalista completo, por vocação e destino, Ivan Valença.
Surgia a novidade: o jornal em off –set.
Hoje, nem mais se sabe o que era a outra forma de impressão. Augusto Franco,
empresário e visionário do progresso, queria uma mídia impressa para completar
o complexo de comunicação, e adquiriu o Jornal da Cidade. Pimentel foi fundar
outros, aqui, em Alagoas, até encontrar a tranqüilidade remançosa , do
sertão sergipano de Canindé, que tem caatinga , cânion fascinante, paisagem onde se fazem novelas e filmes. Tornou-se
hoteleiro. É um primor o seu Xingó
Parque Hotel. No Jornal da Cidade de agora, modernizado e tão carinhosamente
cuidado por Antônio Carlos Franco, (
quanta falta ele faz a Sergipe) mourejavam, o colunista sempre primoroso e exemplar em
ética, Ivan Valença, e aquele que através do tempo faz Historia, assim, com H
maiúsculo, tratando exatamente da gente do seu tempo, Osmário Santos.
Sob a alegação de que a crise é grave, e efetivamente será
mais ainda se não a enfrentarmos partilhando sacrifícios, Ivan Valença , Osmário Santos, e mais quatro jornalistas foram demitidos do
Jornal da Cidade. Nele, ainda restam os sempre primorosos colaboradores
eventuais, como Jose Lima Santana, Clóvis Barbosa, e por ai vai. São diversos.
E há o prazer insubstituível de ler na edição dominical o caderno
movimentado da sempre renovada Thaís
Bezerra.
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