sexta-feira, 6 de maio de 2016

TEMER E O SEIS POR MEIA DUZIA



TEMER E O SEIS POR MEIA DUZIA
Temer está formando o seu governo submetido às mesmas pressões, tentando acomodar os mesmos interesses, legítimos ou espúrios, que são a ele levados pelos representantes dos 25 partidos com representação no Congresso. Ou faz isso ou não governa. Ninguém cometa a ingenuidade de esperar que os partidos se regenerem, a política mude de cara.
A devastação da crise pode fazer a sociedade reagir com maior intensidade, e exigir que os tão conhecidos aproveitadores e vigaristas, “donos de partidos” sejam afastados, e que no Congresso se forme um bloco capaz de dar sustentação ao presidente, se ele tentar fazer o indispensável:  as reformas, tributária, política, previdenciária,  trabalhista,  modernização do Estado, as concessões públicas,  mudanças nos marcos regulatórios. Dirão: Essa é a exata plataforma neoliberal. É possível que seja, mas agora, do buraco onde entramos, não haverá outra forma para sair dele, nem outra maneira de assegurar a manutenção dos programas sociais, da Bolsa Família, por exemplo, sem a qual mais de 30 milhões de brasileiros voltarão a passar fome.

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