O CALOTE QUE O IFS DEU NO SERTÃO
Neste ano já deveria ter entrado em funcionamento um campus
do Instituto Federal de Educação em Poço Redondo. Deveria, mas a promessa
enfaticamente repetida pelo reitor do IFS não se concretizou. Nesse tempo de
incertezas financeiras, cortes orçamentários, obras paralisadas, algum atraso
até seria admitido como parte da rotina de insucessos
burocrático-administrativos. Mas o que aconteceu em Poço Redondo foi coisa bem
pior. Lá houve um logro e um desrespeito à juventude, que acreditou nas
promessas. Sobre o logro e o fracasso do projeto o reitor do IFS nunca se
dignou a fazer um esclarecimento e nem sequer voltou ao município para
constatar de perto a criminosa demolição de um amplo prédio e de vários outros,
onde funcionava o curso técnico de agricultura da Fundação Dom Jose Brandão de Castro.
Irresponsavelmente, puseram abaixo tudo, e deram sumiço ao material hidráulico,
elétrico, às telhas ao madeirame. Agiram assim porque garantiam que no lugar
das edificações existentes, e que poderiam servir aos projetados cursos do IFS,
seria construído um moderno edifício sede do campus. Enganar, mentir, ludibriar e tripudiar sobre a
confiança traída dos sertanejos, parece ser coisa simples, corriqueira, banal.
Tanto é assim que nada acontece ao reitor, responsável último pela farsa.
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