sábado, 14 de maio de 2016

O CALOTE QUE O IFS DEU NO SERTÃO



O CALOTE QUE O IFS DEU NO SERTÃO
Neste ano já deveria ter entrado em funcionamento um campus do Instituto Federal de Educação em Poço Redondo. Deveria, mas a promessa enfaticamente repetida pelo reitor do IFS não se concretizou. Nesse tempo de incertezas financeiras, cortes orçamentários, obras paralisadas, algum atraso até seria admitido como parte da rotina de insucessos burocrático-administrativos. Mas o que aconteceu em Poço Redondo foi coisa bem pior. Lá houve um logro e um desrespeito à juventude, que acreditou nas promessas. Sobre o logro e o fracasso do projeto o reitor do IFS nunca se dignou a fazer um esclarecimento e nem sequer voltou ao município para constatar de perto a criminosa demolição de um amplo prédio e de vários outros, onde funcionava o curso técnico de agricultura da Fundação Dom Jose Brandão de Castro. Irresponsavelmente, puseram abaixo tudo, e deram sumiço ao material hidráulico, elétrico, às telhas ao madeirame. Agiram assim porque garantiam que no lugar das edificações existentes, e que poderiam servir aos projetados cursos do IFS, seria construído um moderno edifício sede do campus.  Enganar, mentir, ludibriar e tripudiar sobre a confiança traída dos sertanejos, parece ser coisa simples, corriqueira, banal. Tanto é assim que nada acontece ao reitor, responsável último pela farsa.

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