sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O MARQUETEIRO PATINHA



O MARQUETEIRO PATINHA
Na mesma linha de criatividade que celebrizou  marqueteiros baianos, o agora preso João Santana, difere de alguns conterrâneos como Duda Mendonça ,  que é essencialmente publicitário,  e nas horas vagas cultiva hábitos um tanto selvagens,  como a briga de emplumados gladiadores que se estraçalham nas rinhas. J Santana foi sempre jornalista . Tempos depois do batente nas redações do Jornal da Bahia, nas sucursais soteropolitana e brasiliense da hoje decrépita revista Veja, é que enveredou pelo espaço publicitário, e logo tornou-se marqueteiro consagrado, artífice de vitórias do PT e da consolidação da imagem de Lula da Silva. O historiador baiano-sergipense, Gilfrancisco, pesquisador que desbrava os baús da nossa História,  conviveu com ele  nas intermináveis tertúlias litero-etílicas da Bahia, e  guarda a imagem do poeta, do compositor de sucesso,  conhecido como Patinha,  e que é famoso, com musicas suas gravadas por Morais Moreira, Amelinha, Grupo Bendengó, Diana Pequeno, entre outros. Gilfrancisco cita algumas músicas do Patinha : Forró do ABC, Eu e Você, Sinal de Amor e Perigo.
Patinha, o intelectual consistente, ao virar marqueteiro proficiente, poderá  se ter transformado em argentário impaciente. O que seria uma pena.
 Mas, convenhamos, aqueles policiais federais exibindo metralhadoras  e rodeando Patinha e sua mulher, que chegavam ao aeroporto, foi cenário midiático excessivo e  desnecessária exaltação da força. Desnecessária até, teria sido a prisão do  Patinha, que cancelou um milionário contrato com um candidato a presidente na República Dominicana, e veio, junto com a  mulher, para apresentar-se às autoridades brasileiras. Com uma simples intimação, ele teria comparecido sem o acompanhamento do séquito armado, diante do juiz e dos procuradores da infindável operação de caça a específicos corruptos.

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